Ex-deputado federal Nelson Goetten está detido preventivamente na Deic em Florianópolis
Foto:Jessé Giotti / Agencia RBS
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Jovem de 16 anos teria sido levada para o apartamento do suspeito em Itapema
No fim da tarde desta terça-feira o delegado Renato Hendges da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) recebeu a informação de que mais uma suposta vítima de estupro do ex-deputado federal Nelson Goetten de Lima havia sido identificada. A jovem de apenas de 16 anos é moradora de Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí.
De acordo com informações preliminares, a garota teria sido levada por pelo menos três vezes para festas no apartamento do suspeito em Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina. A jovem deve prestar depoimento na delegacia da cidade.
— A partir de agora vão surgir várias (vítimas) — prevê o delegado.
Até agora já são três supostas vítimas foram confirmadas. A investigação iniciou a partir da denúncia feita por familiares de uma jovem de 14 anos que diz ter sido estuprada por duas vezes, em 2009 e 2010. A segunda vítima identificada, de 16 anos, prestou depoimento nesta terça-feira em Pouso Redondo. Ela contou que teria sido aliciada pelo professor de fanfarra Gilberto Orsi para ir ao apartamento de Goetten em Itapema, onde teria sofrido abuso.
O ex-deputado continua preso no auditório da Deic, em Florianópolis. Na segunda-feira, além de Goetten,
também foram presos preventivamente Gilberto Orsi, o Beto, e Cristiane do Carmo Alves Paes. Orsi foi encaminhado para a Deic e deve ser interrogado nesta quarta-feira. Cristiane, que é parente da primeira vítima identificada, está detida em Rio do Sul.
Os três são suspeitos de favorecimento à prostituição de vulnerável e Goetten foi preso também por suspeita de estupro.
Ao falar com a imprensa na manhã desta terça, Goetten advertiu novamente que é inocente e não se trata de um homem perigoso.
O advogado Clóvis Barcelos Júnior, defensor de Gilberto Orsi, declarou que não há motivos para a prisão de seu cliente e também vai analisar as acusações para depois se manifestar e entrar com pedido de liberdade na Justiça.
DIÁRIO CATARINENSE
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