segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Xenofobia, homofobia. Até onde vai a intolerância ?

Ontem em São Paulo: intolerância se aprende na escola
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Saiu no Agora (único jornal de São Paulo que presta), pág. A-6.


Jovens espancam quatro em ataques na Avenida Paulista.

Polícia apura homofobia em três ataques cometidos por cinco jovens de classe média.

Os “atacantes” moram com os pais em bairros de classe média e classe média alta e estudam em colégios particulares.

Eles deram socos e usaram lâmpadas fluorescentes.

Um dos “atacados” é homossexual.

Uma das vítimas disse na delegacia que enquanto batiam, os jovens gritavam “bicha, você é v… está com o namorado ?”.

Os “atacados” vinham ou iam para o trabalho.

O ataque foi às 3h da manhã de ontem.

Criticar o desgoverno em Mossoró pode render processos e até porradas na cara

O EDITOR








Está acontecendo algo muito estranho na terra da liberdade, Mossoró, onde a Prefeitura é administrada por pessoas que se julgam democratas.







Na realidade, de democracia mesmo aqui em Mossoró não existe nada. Quem discorda da gestão desastrosa do DEM é castigado.







Se for jornalista, é processado no atacado. O jornalista Carlos Santos, por exemplo, já responde cerca de 40 processos movidos pelos gestores do DEM.







Se a crítica partir de um vereador, aí a solução é porrada. Foi o que aconteceu na madrugada de hoje no Mossoró Mix.

Veja AQUI.http://www.blogdocarlossantos.com.br/index.php?not#21509

O secretário Francisco Carlos, acompanhado com o chefe de gabinete Gustavo Rosado, partiu pra meter a porrada no vereador Jório Nogueira.

Os dois estavam revoltados com as críticas do Jório Nogueira.

Portanto, caro leitor, resta uma pergunta:

Jornalista é silenciado com processo na Justiça, vereador na porrada e o servidor público, o cidadão comum como será tratado?

Que liberdade é esta!!!?

Nota do Blog: Esse ‘modelo’ de resolver as coisas não funciona. O tempo mudou a técnica também. Comunicação Organização é uma boa dica.



Do Blog de Evaio Araújo

A "metrópole" que não aceita eleições livres para diretores de escolas munipais

A cidade "metrópole" ou a "Mossoró do Futuro" através de sua administração e dos vereadores que seguem a risca o que manda o palácio, derrubaram projeto que instituia eleições para diretor nas escolas públicas municipais.


O rompante de cidade libertária que tanto os donos do poder apregoam nos veículos de comunicação não aguenta uma investida rumo a uma democracia mais ampla que o resultado é a negação dessa máxima.

As eleições diretas para diretor das escolas municipais seria um passo importante na democratização do ensino municipal. Bem como, seria um acerto por parte da admnistração municipal no diálogo com esse importante setor.

Mas, em prol do controle de cargos comissionados a administração municipal prefere a imposição de nomes do que a eleição democrática de gestores para gerir os estabelecimentos de ensino municipais.

Mais uma vez o tom democrático do governo municipal fica apenas no discursso!

Aos vereadores que votaram contra a proposição apenas posso lamentar a subserviência ao palácio.



Do Blog de Gutemberg Dias

Pedreiro mata homem em Cruzeta

Um cidadão conhecido por Diniz Pedreiro, que participava de um forró no local citado disparou dois tiros contra João Damião da Silva.


O motivo do crime seria por que a vítima desrespeitou a mulher do Pedreiro fazendo insinuações derespeitosas e o marido não gostando foi tomar satisfação com o desrespeito dele com a sua esposa e efetuou dois disparos: Um primeiro na altura da cabeça e um outro no coração e vindo a vítima a morrer no local mesmo antes de receber atendimentos.

o autor dos disparos ainda não foi encontrado mais a policia de Cruzeta está em busca do acusado.

Ainda com informações passadas a nossa reportagem por pessoas que conhecem o acusado contam que ele é uma pessoa calma,mas, diante do fato onde a sua mulher foi desreipeitada ele cometeu o ato.

A policia da cidade está em busca do acusado para efetivar a sua prisão.

RETRATO DA VIDA: Após 8 anos, irmãos de Lula mantêm vida modesta

Vavá o irmão do presidente Lula
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Vavá tinha 108 canários do reino, hoje não resta nenhum. O motivo: os ratos de telhado que invadiam o viveiro do seu sobrado na periferia de São Bernardo do Campo, Grande São Paulo. A casa simples onde mora Vavá, ou Genival Inácio da Silva, irmão do presidente Lula, é a mesma há 36 anos. Às vésperas do segundo turno da eleição, ele conversou por uma hora com a Folha. De início, gritou para a mulher, que atendeu o portão, que não queria papo. Mas logo cedeu e convidou a reportagem a entrar.


Primeiro falou na apertada sala (5 m²), decorada com móveis tipo Casas Bahia, azulejo barato, uma TV grande e três quadros: uma foto oficial do presidente (com o autógrafo "Para o meu querido irmão Vavá, um abraço do Lula"); um retrato em preto e branco da mãe, dona Lindu; e um quadro bordado de uma mulher-anjo. Genival Inácio da Silva, o Vavá, um dos seis irmãos vivos de Lula, no terraço de sua casa, em São Bernardo

Depois, no terraço do primeiro andar nos fundos da casa, onde havia a criação, contou que os ratos arruinaram os canários e ele foi forçado a dar os que restaram. Personagem do noticiário em 2007, quando foi indiciado pela Polícia Federal por tráfico de influência e exploração de prestígio, na Operação Xeque-Mate (que investigou máfia de caça-níqueis), Vavá foi excluído da denúncia do Ministério Público.

"Os caras pensam que a gente é milionário, quebraram a cara. Desmoralizam você, te jogam no lixo. Se não tiver cabeça, acabou." Aposentado como supervisor de transporte da Prefeitura de São Bernardo, pouco sai de casa. Ainda se ressente de seis cirurgias nos últimos anos (no fêmur e na coluna).


DUREZA


A poucos dias de Lula deixar a Presidência, após oito anos no cargo, os seus seis irmãos vivos moram em situação semelhante à de Vavá, alguns com maior dureza. O primogênito, Jaime, 73, vive numa periferia pobre de São Bernardo, acorda diariamente às 4h30 e vai de ônibus para o trabalho, numa metalúrgica na Vila das Mercês, zona sul de São Paulo. Marinete, 72, a mais velha das mulheres, que foi doméstica na juventude e hoje não trabalha, é vizinha de Vavá.

Quando a Folha o entrevistava, ela surgiu no terraço dos fundos do seu sobrado, colado ao dele, para checar um contratempo. "Não tem água. Acabou a água da rua e estou sem água", queixou-se. "Marinete do céu, nenhuma das duas [da rua ou do tanque]?", questionou Vavá. O fotógrafo Lalo de Almeida subiu no muro para checar o registro da caixa d'água. "Ó o sujeito... Ah, você não vai subir, não. Filhinho de papai, não sabe subir em muro", gracejou Marinete.

Vavá, 71, é o terceiro. É seguido por Frei Chico (José Ferreira da Silva), 68, o responsável por introduzir Lula no sindicalismo. Metalúrgico aposentado, Frei Chico recebe ainda uma indenização mensal de R$ 4.000 por ter sido preso e torturado na ditadura. Presta assessoria sindical e mora em São Caetano.Maria, a Baixinha, 67, e Tiana (cujo nome de batismo é Ruth), 60, a caçula --Lula, 65, está entre as duas--, completam a família. A primeira vive no mesmo bairro que Vavá e Marinete e não trabalha;

Tiana, merendeira numa escola pública, mora na zona leste de São Paulo. Esses são os sobreviventes dos 11 filhos de dona Lindu com o pai de Lula, Aristides --que teve vários outros filhos com outras mulheres.

SAÚDE:

Todos os irmãos do presidente Lula têm problemas de saúde. Jaime e Maria enfrentaram cânceres. Frei Chico é cardíaco. Vavá tem complicações ósseas. Marinete está com uma doença grave que os irmãos não revelam.

"Só tem o Lula bom ainda", afirma Frei Chico. Os parentes dizem não receber auxílio financeiro do presidente e não se queixam disso. "Ele não foi eleito presidente para ajudar a família. Seria ridículo se desse dinheiro", declara Vavá. "Não tem o que dizer. O Lula tem a vida dele, temos a nossa. Ainda posso trabalhar, trabalho", diz Jaime.

Frei Chico conta estar aliviado com o fim do mandato de Lula na Presidência. Ele acredita que vai cessar o assédio aos irmãos em busca de atalhos até o Planalto. "Para nós, só tem a melhorar. Vamos ficar mais tranquilos em relação à paparicagem. É muita gente enchendo o saco, gente que achava que a gente podia fazer alguma coisa", afirma. Os irmãos não têm ilusão de que, ao deixar Brasília, Lula seja assíduo nas reuniões familiares. "Estamos envelhecendo, a família vai chegando ao fim e assumem os filhos e sobrinhos, a família lateral", diz Vavá.

O consolo é pensar que o irmão famoso estará mais perto. "Ele disse que não vê a hora de voltar [para São Bernardo] para descansar um pouco. Ele está muito cansado. O Lula tem trabalhado muito", afirma Marinete.




Da Folha de S. Paulo de hoje: