terça-feira, 26 de outubro de 2010

TRE condena Rosalba e Leonardo Nogueira ao pagamento de R$ 2 mil

Segundo Justiça Eleitoral, democratas praticaram propaganda irregular durante campanha em Mossoró.
A Corte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) condenou, na sessão desta terça-feira (26), a governadora eleita Rosalba Ciarlini e o deputado reeleito Leornardo Nogueira (ambos do DEM) ao pagamento de R$ 2 mil, cada um, pela prática de propaganda eleitoral irregular.


Com essa decisão, a Corte Eleitoral confirmou a sentença monocrática do juiz auxiliar da propaganda Aurino Vila e negou provimento a recurso interposto pelos democratas. A representação que originou o recurso foi interposta pelo Ministério Público Eleitoral.

Segundo consta nos autos, a propaganda irregular estaria em bem privado e extrapolava o limite legal de 4m², o que configura o efeito visual de outdoor proibido pela legislação. A propaganda irregular estava localizada na Avenida Alberto Maranhão, em Mossoró.

Para o relator do processo, juiz Aurino Vila, independente da retirada da propaganda, segundo precedentes do Tribunal, impõem-se o pagamento da multa pela prática da propaganda irregular.

Com esse entendimento, o juiz votou pelo conhecimento e desprovimento do recurso, mantendo a condenação aplicada, no que foi seguido pelo desembargador Saraiva Sobrinho e pelo juiz Ricardo Moura.

O juiz Fábio Holanda abriu divergência, ao entender que, como o bem foi restaurado em tempo hábil, não haveria cabimento para a multa. Acompanharam o posicionamento divergente os juízes Ivan Lira e Lena Rocha.

Com o placar empatado, o presidente do TRE, desembargador Vivaldo Pinheiro, fez uso do voto de minerva e decidiu acompanhar o relator. Com isso, a Corte, por quatro votos a três, negou provimento ao recurso e manteve a multa.


Nominuto.com

Problema do trânsito na Avenida Francisco Mota‏ (MOSSORÓ)

Reitor persiste na luta para resolução do problema do trânsito na Avenida Francisco Mota
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A burocracia e a falta de compromisso por parte dos representantes dos órgãos de trânsito têm dificultado a resolução do problema do tráfego de veículos na Avenida Francisco Mota, principal acesso ao campus da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Há mais de três anos, o Reitor da UFERSA, professor Josivan Barbosa, encabeçou essa luta, mas até o presente momento nenhuma providência concreta para resolução do problema foi tomada.


O primeiro comunicado oficial sobre o trânsito na BR-110 tem data de 30 de outubro de 2008, quando o Reitor Josivan Barbosa, solicitou providências emergenciais ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte, Departamento Estadual de Trânsito e a Câmara Municipal de Mossoró. Os ofícios encaminhados pelo gestor da Universidade Federal do Semi-Árido comunicavam o problema e solicitavam providências emergenciais acerca do intenso movimento de pessoas e veículos nos arredores da Universidade.

A solicitação que foi recebida pelos gestores do trânsito, José Narcélio Marques de Souza, superintendente do DNIT; Cortez Teodorico de Carvalho Bezerra, diretor do Detran, e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Claudionor dos Santos, não surtiram nenhum efeito. Na semana seguinte, a prefeita de Mossoró, Maria de Fátima Rosado Nogueira, também foi comunicada por meio de ofício sobre a solicitação feita pela Universidade aos órgãos de trânsito.

Diante da falta de providências e preocupado com a segurança da comunidade acadêmica, o reitor Josivan Barbosa tomou a iniciativa de retomar o tema com uma discussão pública, envolvendo os representantes dos diversos segmentos relacionados com o problema caótico na Avenida Francisco Mota. A reunião aconteceu no Gabinete da Reitoria, no dia 13 de abril de 2009, com a presença de representantes do DNIT, Gerência de Trânsito de Mossoró - GETRAN, UERN e IFRN.

Na ocasião, foram discutidas possibilidades de soluções para amenizar o problema, mas que não chegaram a ser concretizadas. A viabilidade de uma via lateral, a instalação de botoeira no semáforo para o controle manual e a transferência do ponto de ônibus foram as principais sugestões. As recomendações tiradas nessa reunião foram encaminhadas para providências à prefeita de Mossoró, Maria de Fátima Rosado Nogueira, por meio de ofício com data de 15 de abril de 2009.

No mês seguinte, no dia 14 de maio de 2009, a vereadora Claudia Regina, do DEM, expôs o problema num discurso no plenário da Câmara Municipal de Mossoró. Além do pronunciamento da vereadora, o Reitor Josivan Barbosa recebeu o apoio da comunidade ufersiana sobre a importância dessa luta, embora nada de concreto tenha sido realizado pelos órgãos competentes.

Passado dois anos sem que nada tenha sido realizado, em maio desse ano, o professor Josivan Barbosa volta a convocar os representantes das entidades envolvidas para tratar da questão. Na segunda reunião, realizada no dia 10 de maio, foram colocadas novas sugestões para amenizar o problema. A implantação de lombadas eletrônicas, construção de passarelas e vias alternativas e a melhoria da sinalização foram as principais.

Após as discussões ficou claro que a solução definitiva para o problema do trânsito na Avenida Francisco Mota passa pelas três instâncias do governo: Prefeitura de Mossoró, o Governo do Estado e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, com o resgate do projeto de duplicação da BR-110. A duplicação da avenida é uma solução em longo prazo. Como medida imediata, a solução sugerida seria a colocação de lombadas eletrônicas e a melhoria da iluminação pública. O projeto de duplicação da BR-110 inclui também a construção de um anel viário com viaduto na rótula que dá acesso a UERN. Para viabilização é necessário recursos na ordem de R$ 24 milhões.

Com as sugestões apresentadas, o Reitor solicitou audiência com a prefeita de Mossoró, Maria de Fátima Rosado Nogueira; com o superintendente do DNIT, Fernando Rocha Silveira e com o governador do estado, Iberê Ferreira de Sousa para mostrar a necessidade da duplicação da BR-110, incluindo também a construção do anel viário com um viaduto na rótula que dá acesso a Universidade Estadual do Rio Grande do Norte.

Na Audiência com a prefeita de Mossoró, Fafá Rosado, realizada no último dia 8 de julho, não houve avanço. Segundo o Reitor, Josivan Barbosa, a prefeita demonstrou não ter o interesse na municipalização da avenida, alegando, na ocasião, falta de apoio político por parte da bancada federal do Rio Grande do Norte, para a liberação recursos para a duplicação da Avenida Francisco Mota. A prefeita informou ainda que o projeto elaborado pela administração municipal se encontrava no DNIT para análise.

Na audiência no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte – DNIT, ocorrida no dia 22 de julho, o superintendente, Fernando Rocha, garantiu priorizar a análise do projeto de duplicação da BR-110. O projeto é da Prefeitura de Mossoró, tendo sido elaborado por uma empresa de Recife, a Tecnoplan. Há três anos o projeto se encontra em análise no DNIT. Na ocasião, o superintendente se comprometeu em enviar uma equipe técnica a Mossoró para analisar as sugestões apresentadas pela comissão, referentes às medidas emergências para amenizar o problema do trânsito nas imediações da Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

Apesar das garantias acordadas na reunião a superintendência do DNIT não cumpriu com o prometido. No dia 16/09/2010, a pedido do reitor da UFERSA uma nova reunião é realizada na superintendência do DNIT. Na ocasião, o superintendente Fernando Rocha alegou falta de recursos para a execução das medidas emergenciais apresentadas pela comissão na reunião do dia 22 de julho. O superintende explicou ainda que o Projeto de Duplicação da BR-110, apresentado pela Prefeitura de Mossoró, precisa de alguns ajustes para ser executado. Portanto, no momento, ainda não tem a aprovação da equipe técnica do órgão federal. Então, o reitor sugeriu um encontro entre a equipe técnica do DNIT com a equipe técnica da empresa contratada pela Prefeitura de Mossoró, a Tecnoplan, para tratar da questão e acertar os ajustes que deverão ser feitos no projeto de duplicação da Avenida Francisco Mota. A reunião ficou para ser agendada no mês de novembro de 2010.

Dilma tem 12 pontos de vantagem sobre Serra a cinco dias da eleição

Petista aparece com 56% dos votos válidos, contra 44% do adversário do PSDB
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A candidata do PT à Presidência aparece 12 pontos à frente de José Serra (PSDB) a cindo dias do segundo turno. Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (26) mostra Dilma com 56% dos votos válidos, contra 44% de Serra – neste cenário, brancos e nulos são descartados. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


Na contagem geral, a candidata do PT tem 49% e o tucano aparece com 38%. Brancos e nulos somam 5% e indecisos chegam a 8%, de acordo com a pesquisa. Com este resultado, Dilma seria eleita sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na última sondagem do Datafolha, divulgada no dia 22 de outubro, Dilma aparecia com 12 pontos de vantagem sobre Serra: 56% contra 44% dos votos válidos.

A pesquisa mais recente de intenção de voto para a Presidência foi divulgada na segunda-feira (25) pelo Vox Populi. Ontem, o instituto apontou uma vantagem de 14 pontos para a petista, que aparecia com 57% dos votos válidos, contra 43% de Serra.

O Datafolha ouviu 4.020 eleitores nesta terça-feira. A sondagem foi feita a pedido do jornal Folha de S.Paulo e da Rede Globo. O registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi feito no dia 21 de outubro com o número 27.404/2010.

Os cães de guarda do Serra em ação

Os cães de guarda do Serra em ação

Chaui: ‘tucanos articulam violência para culpar PT’

Chaui: a provocação seria no comício do Serra em São Paulo
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O Conversa Afiada reproduz texto do site Rede Brasil Atual:


Chaui: ‘tucanos articulam violência para culpar PT’

Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

Publicado em 25/10/2010, 20:10

Última atualização às 20:50

São Paulo – A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff à violência. De acordo com ela, alguns partidários discutiram no final de semana uma tática para usar a força durante o comício que o candidato José Serra (PSDB) fará no dia 29.

Segundo Chaui, pessoas com camisetas do PT entrariam no comício e começariam uma confusão. As cenas seriam usadas sem que a campanha petista pudesse responder a tempo hábil. “Dia 29, nós vamos acertar tudo, está tudo programado”, disse a filósofa sobre a conversa. Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.

A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. “Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem.”

Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. “A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões.”


Do Blog de Paulo Henrique Amorim

Leandro Fortes: turma do Serra desvia R$ 400 milhões em SP

Na mão grande, governador ?
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Extraído do site da CartaCapital:


Auditoria comprova sumiço de recursos federais em SP

Por Leandro Fortes

Quando assumir, pela terceira vez, o governo do estado de São Paulo em 1º de janeiro de 2011, o tucano Geraldo Alckmin terá que prestar contas de um sumiço milionário de recursos federais do Ministério da Saúde dimensionado, em março passado, pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (Denasus). O dinheiro, quase 400 milhões de reais, deveria ter sido usado para garantir remédios de graça para 40 milhões de cidadãos, mas desapareceu na contabilidade dos governos do PSDB nos últimos 10 anos. Por recomendação dos auditores, com base na lei, o governo paulista terá que explicar onde foram parar essas verbas do SUS e, em seguida, ressarcir a União pelo prejuízo.

O relatório do Denasus foi feito a partir de auditorias realizadas em 21 estados. Na contabilidade que vai de janeiro de 1999 e junho de 2009. Por insuficiência de técnicos, restam ainda seis estados a serem auditados. O número de auditores-farmacêuticos do País, os únicos credenciados para esse tipo de fiscalização, não chega a 20. Nesse caso, eles focaram apenas a área de Assistência Farmacêutica Básica, uma das de maior impacto social do SUS. A auditoria foi pedida pelo Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF), ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, para verificar denúncias de desvios de repasses de recursos do SUS para compra e distribuição de medicamentos nos sistemas estaduais de saúde.

O caso de São Paulo não tem parâmetro em nenhuma das demais 20 unidades da federação analisadas pelo Denasus até março de 2010, data de fechamento do relatório final. Depois de vasculhar todas as nuances do modelo de gestão de saúde estadual no setor de medicamentos, os analistas demoraram 10 meses para fechar o texto. No fim das contas, os auditores conseguiram construir um retrato bem acabado do modo tucano de gerenciar a saúde pública, inclusive durante o mandato de José Serra, candidato do PSDB à presidência. No todo, o período analisado atinge os governos de Mário Covas (primeiro ano do segundo mandato, até ele falecer, em março de 2001); dois governos de Geraldo Alckmin (de março de 2001 a março de 2006, quando ele renunciou para ser candidato a presidente); o breve período de Cláudio Lembo, do DEM (até janeiro de 2007); e a gestão de Serra, até março de 2010, um mês antes de ele renunciar para disputar a eleição.

Ao se debruçarem sobre as contas da Secretaria Estadual de Saúde, os auditores descobriram um rombo formidável no setor de medicamentos: 350 milhões de reais repassados pelo SUS para o programa de assistência farmacêutica básica no estado simplesmente desapareceram. O dinheiro deveria ter sido usado para garantir aos usuários potenciais do SUS acesso gratuito a remédios, sobretudo os mais caros, destinados a tratamentos de doenças crônicas e terminais. É um buraco e tanto, mas não é o único.

A avaliação dos auditores detectou, ainda, uma malandragem contábil que permitiu ao governo paulista internalizar 44 milhões de reais do SUS nas contas como se fossem recursos estaduais. Ou seja, pegaram dinheiro repassado pelo governo federal para comprar remédios e misturaram com as receitas estaduais numa conta única da Secretaria de Fazenda, de forma ilegal. A Constituição Federal determina que para gerenciar dinheiro do SUS os estados abram uma conta específica, de movimentação transparente e facilmente auditável, de modo a garantir a plena fiscalização do Ministério da Saúde e da sociedade. Em São Paulo essa regra não foi seguida. O Denasus constatou que os recursos federais do SUS continuam movimentados na Conta Única do Estado. Os valores são transferidos imediatamente depois de depositados pelo ministério e pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS), por meio de Transferência Eletrônica de Dados (TED).

Em fevereiro, reportagem de CartaCapital demonstrou que em três dos mais desenvolvidos estados do País, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, todos governados pelo PSDB, e no Distrito Federal, durante a gestão do DEM, os recursos do SUS foram, ao longo dos últimos quatro anos, aplicados no mercado financeiro. O fato foi constatado pelo Denasus após um processo de auditoria em todas as 27 unidades da federação. Trata-se de manobra contábil ilegal para incrementar programas estaduais de choque de gestão, como manda a cartilha liberal seguida pelos tucanos e reforçada, agora, na campanha presidencial. Ao todo, de acordo com os auditores, o prejuízo gerado aos sistemas de saúde desses estados passava, à época, de 6,5 bilhões de reais, dos quais mais de 1 bilhão de reais apenas em São Paulo.

Ao analisar as contas paulistas, o Denasus descobriu que somente entre 2006 e 2009, nos governos de Alckmin e Serra, dos 77,8 milhões de reais do SUS aplicados no mercado financeiro paulista, 39,1 milhões deveriam ter sido destinados para programas de assistência farmacêutica – cerca de 11% do montante apurado, agora, apenas no setor de medicamentos, pelos auditores do Denasus. Além do dinheiro de remédios para pacientes pobres, a primeira auditoria descobriu outros desvios de dinheiro para aplicação no mercado financeiro: 12,2 milhões dos programas de gestão, 15,7 da vigilância epidemiológica, 7,7 milhões do combate a DST/Aids e 4,3 milhões da vigilância epidemiológica.

A análise ano a ano dos auditores demonstra ainda uma prática sistemática de utilização de remédios em desacordo com a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) estabelecida pelo Ministério da Saúde, atualizada anualmente. A lista engloba medicamentos usados nas doenças mais comuns pelos brasileiros, entre os quais antibióticos, antiinflamatórios, antiácidos e remédios para dor de cabeça. Entre 2006 e 2008, por exemplo, dos 178 medicamentos indicados por um acordo entre a Secretaria de Saúde de São Paulo e o programa de Assistência Farmacêutica Básica do Ministério da Saúde, 37 (20,7%) não atendiam à lista da Rename.

Além disso, o Denasus constatou outra falha. Em 2008, durante o governo Serra, 11,8 milhões do Fundo Nacional de Saúde repassados à Secretaria de Saúde de São Paulo para a compra de remédios foram contabilizados como “contrapartida estadual” no acordo de Assistência Farmacêutica Básica. Ou seja, o governo paulista, depois de jogar o recurso federal na vala comum da Conta Única do Estado, contabilizou o dinheiro como oriundo de receitas estaduais, e não como recurso recebido dos cofres da União.

Apenas em maio, dois meses depois de terminada a auditoria do Denasus, a Secretaria Estadual de Saúde resolveu se manifestar oficialmente sobre os itens detectados pelos auditores. Ao todo, o secretário Luís Roberto Barradas Barata, apontado como responsável direto pelas irregularidades por que era o gestor do sistema, encaminhou 19 justificativas ao Denasus, mas nenhuma delas foi acatada. “Não houve alteração no entendimento inicial da equipe, ficando, portanto, mantidas todas as constatações registradas no relatório final”, escreveram, na conclusão do trabalho, os auditores-farmacêuticos.

Barata faleceu em 17 de julho passado, dois meses depois de o Denasus invalidar as justificativas enviadas por ele. Por essa razão, a discussão entre o Ministério da Saúde e o governo de São Paulo sobre o sumiço dos 400 milhões de reais devidos ao programa de Assistência Farmacêutica Básica vai ser retomada somente no próximo ano, de forma institucional.

Escândalo: licitação do metrô de Serra era de carta marcada

O Serra se enterrou no metrô
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E o Serra ainda insiste com a Erenice.




Saiu na Folha:

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes

RICARDO FELTRIN

DE SÃO PAULO

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.

O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.

A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) –ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.

O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.

O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou “acertos”.

O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.

VÍDEO E CARTÓRIO

A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.

Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.

O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.

A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de “reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação”.

Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.

No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no “Diário Oficial” um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.

Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.

OBRA DE R$ 4 BI

Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.

Pelo edital, apenas as chamadas “quatro grandes” Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.

OUTRO LADO

Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.

A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.

“É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra.”

Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam “atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade” impostos por ela.

No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso “Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm”. “Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas”, diz trecho da nota.

O Metrô afirmou ainda que, “coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores”.

Disse seguir “fielmente a lei 8.666″ e que “os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas”. “Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no ‘Diário Oficial’”.

Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.

O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que “tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública”.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, “só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como ‘tatu’ e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento”.

“Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande”, diz.

O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar “o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial”.
 

Paulo Henrique Amorim
 

Ladrão fez arrastão no Hospital Regional em Caicó

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Nem os pacientes internados no Hospital Regional do Seridó em Caicó estão escapando da ação criminosa dos bandidos que andam soltos na capital do Seridó.


Na madrugada desta segunda feira, por volta de 03h00 da manhã um ladrão pulou o muro do Hosptal Regional e praticou varios furtos nas enfermarias da unidade de Saúde, causando um verdadeiro arrastão.

De acordo com informações chegadas a nossa reportagem, pelo menos três enfermarias daquela unidade hospitalar foram invadidas pelo ladrão que furtou celulares, dinheiro e outros objetos. De uma enfermaria foi levado uma bolsa um celular e a quantia de 100 reais, em outra a quantia levada foi de 30 reais, na terceira enfermaria o individuo levou uma bolsa e abandonou ao pular o muro.

A Policia Militar foi acionada mais não conseguir localizar o acusado, sendo localizado apenas uma das bolsas que foi furtada.



fonte/eduardo dantas

Flávio José se irrita com e-mail enviado por Toni Júnior e pergunta se ele acredita em “mula sem cabeça”

A atitude do vereador Toni Júnior (PDT), que usou a internet para mandar e-mail defendendo a candidatura do presidenciável José Serra (PSDB), irritou o ex-prefeito de Florânia, professor Flávio José (PT), que é aliado do presidente Lula e defende a candidatura de Dilma Rousseff (PT) a presidência da República.


Em resposta, Flávio disse que o vereador Toni Júnior está sendo contra os pobres de Florânia. “Amigo, já sei que você acredita em Papai Noel, Mula sem cabeça, lobisomem e posso dizer, não quer deixar alguém continuar a política de inclusão do governo Lula. Que pena! Você está sendo contra os pobres da nossa cidade e do nosso País”, disse Flávio José, que também recebeu um e-mail enviado pelo vereador.

Atualmente, Flávio José responde pela Chefia de Gabinete da Secretaria de Estado da Educação e Cultura – SEEC.



Do Blog de Tonny Florânia

Morre em São Paulo o Senador Romeu Tuma

O senador Romeu Tuma (PTB), 79 anos, morreu na tarde nesta terça (26) em São Paulo. A informação foi confirmada por um dos filhos dele.


Tuma estava internado desde setembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Neste mês, o senador passou por uma cirurgia para implantação de um coração artificial, devido a uma grave insuficiência cardíaca.

Romeu Tuma exerceu dois mandatos como senador por São Paulo. Na eleição deste ano, não conseguiu se reeleger.

Renato Dantas diz que vai fazer uma Ilha de Nudismo no Seridó

O blog recebe e-mail do ex-vereador natalense Renato Dantas que já se envolveu num episódio em Caicó no passado e que não vale mais a pena relembrar. Assunto vencido. Agora, Renato volta a ser notícia em alguns sites, jornais do Estado e em blogs, inclusive neste. Recentemente o vereador caicoense Raimundo Inácio Filho, o Lobão, declarou que deu entrada num projeto de lei na câmara municipal de Caicó conferindo o título de Persona non grata a Renato por causa de algumas declarações suas no seu micro-blog na internet. Renato que foi citado neste blog enviou o seguinte no e-mail:


Meu caro Robson,

Tenho profundo orgulho de ter minhas origens no Seridó. Sou da família Dantas, descendente do Coronel Bembém das Oiticicas, portanto, neto do velho Assis Dantas, filho De Dary Dantas. Família, puro sangue de Caicó, mãe Quininha minha tia-avó, monsenhor Walfredo primo-avô, Joel Dantas, Ananias Dantas, tia Palmira mãe do meu primo Zé Doidão e tantos outros.

Sou afilhado do finado Carlindo Dantas, nosso parente, colega médico e deputado do meu pai. Tenho muitos e bons amigos em Caicó, cidade que passei boa parte da minha infância. Agora, Caicó, como qualquer lugar do mundo, tem gente boa e gente ruim.

Mas, você, eu admiro. Por isso que eu tenho respeito por você.

Meu caro Xerife,

Vou continuar indo a Caicó, com sempre faço. Tenho propriedade em São João do Sabugi e casa em Caicó. Não tenho medo de nada. Mas, respeito quem me respeita. Sobre meu primo Lobão, ele sabe que eu já fui vereador e sei o que é pressão, aparecer, fazer marola. Primo Lobão tá no papel dele. Até a música dele foi a minha que mandei gravar… é 15 222 é 15 222… Não vou brigar com Caicó. Aliás, tenho investimentos na região. No Sítio Fidelis, que foi herança do meu avô, tem hoje a Ilha do Mocó.

Na ilha, vou construir vários chalés para alugar. A ilha é linda e será o primeiro espaço para naturistas do Seridó: uma ilha de nudismo. Esse ano começo as obras e se Deus quiser em 18 meses estarei inaugurando. Terei convidados especiais como: Priscila Gimenez, Sandra Rosado, Zeca Pantaleão, Hilnete Correia, Bala Xoca, Bola de São João do Sabugí, e meus amigos João Maia e Vivaldo Costa. Claro que você será convidado especial.



Até breve amigo.