A presidência do PT da Paraíba divulgou nesta terça-feira (12) uma nota de repúdio à manifestação do arcebispo metropolitano da Paraíba, dom Aldo Pagotto, que acusa o partido de tentar implantar uma "cultura da morte" no Brasil, em defesa da descriminalização do aborto.
Em vídeo divulgado anteontem no YouTube, o religioso afirma que, desde que chegou ao poder, em 2003, "o PT assumiu como projeto de governo a completa legalização do aborto no Brasil". Até a tarde de hoje, o vídeo já havia sido visto 15 mil vezes.
Na nota divulgada hoje, o presidente do PT na Paraíba, Rodrigo Soares, afirma que o partido é "profundamente comprometido com a vida e com políticas públicas humanistas" e cita programas do governo Lula, como o Fome Zero e o Bolsa Família, como exemplo de políticas "que promovem os direitos humanos".
A nota ainda lembra que cristãos de várias denominações são integrantes do PT e inclusive participaram de sua fundação, e que o partido "respeita o pluralismo religioso".
Para Soares, a manifestação de dom Aldo foi "intolerante" e "agressiva", contrária "à mensagem generosa do cristianismo", e faz parte de uma "ação coordenada de forças de direita que visa difamar o PT".
ESTELITA HASS CARAZZAI
DE SÃO PAULO
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Mossoró já tem uma prefeita de férias
Mossoró, de acordo com muitos entusiastas da política local, já tem uma prefeita de férias, seu nome circula nas rodas, Larissa Rosado.
A deputada reeleita já tentou ocupar o Palácio da Resistência por duas vezes, ambas perdendo para sua prima e enfermeira Fafá Rosado.
Na próxima eleição Larissa Rosado não terá pela frente a enfermeira prefeita e, certamente, nenhum outro Rosado de expressão para o enfrentamento. Sendo assim, o título de "prefeita de férias" poderá ser aplicado sem muitos constrangimentos.
Do Blog de Gutemberg Dias
A deputada reeleita já tentou ocupar o Palácio da Resistência por duas vezes, ambas perdendo para sua prima e enfermeira Fafá Rosado.
Na próxima eleição Larissa Rosado não terá pela frente a enfermeira prefeita e, certamente, nenhum outro Rosado de expressão para o enfrentamento. Sendo assim, o título de "prefeita de férias" poderá ser aplicado sem muitos constrangimentos.
Do Blog de Gutemberg Dias
No Recife
Prefeito João da Costa deixa a UTI e tem o quadro estável
*
Em novo boletim médico, o Hospital Samaritano, em São Paulo, informou que o prefeito do Recife, João da Costa, foi transferido da UTI para o apartamento, nesta terça (12). Tanto ele quanto seu irmão e doador, Joselito Bezerra, têm quadro estável e passam bem.
João da Costa passou por um transplante de rim na manhã da segunda-feira (11). Seu irmão, Joselito, foi o doador. Os boletins do hospital serão divulgados diariamente às 13h.
Do JC Online
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Em novo boletim médico, o Hospital Samaritano, em São Paulo, informou que o prefeito do Recife, João da Costa, foi transferido da UTI para o apartamento, nesta terça (12). Tanto ele quanto seu irmão e doador, Joselito Bezerra, têm quadro estável e passam bem.
João da Costa passou por um transplante de rim na manhã da segunda-feira (11). Seu irmão, Joselito, foi o doador. Os boletins do hospital serão divulgados diariamente às 13h.
Do JC Online
Próximo debate entre Dilma e Serra será no domingo, 17
A candidata petista, Dilma Rousseff, confirmou nesta segunda (11) sua próxima participação em debate presidencial. Será na Rede TV, neste domingo, dia 17, uma semana após o primeiro confronto do segundo turno.
A segunda-feira foi de comemoração entre a militância petista, que vibrou com o desempenho da candidata. Dilma surpreendeu ao partir para o ataque logo na primeira pergunta e manter sob fogo o adversário José Serra durante todo o debate. A iniciativa teve o efeito de reverter o desânimo que se abateu sobre a militância e sobre a campanha após o resultado do primeiro turno.
Já os tucanos consideram que Dilma assumiu riscos demais ao bater tanto. Serra teria demonstrado serenidade e autocontrole e seria beneficiado. Aliados do tucano chegaram a taxar de “suicídio” a mudança de estratégia de Dilma.
Os resultados das pesquisas que saem na quarta, no entanto, devem servir de bússola para orientar os dois candidatos para o embate de domingo. Se ficar claro que Dilma lucrou com o desempenho mais agressivo, a tendência é Serra também sair para o ataque - o que pode transformar o encontro em algo semelhante a um duelo.
A segunda-feira foi de comemoração entre a militância petista, que vibrou com o desempenho da candidata. Dilma surpreendeu ao partir para o ataque logo na primeira pergunta e manter sob fogo o adversário José Serra durante todo o debate. A iniciativa teve o efeito de reverter o desânimo que se abateu sobre a militância e sobre a campanha após o resultado do primeiro turno.
Já os tucanos consideram que Dilma assumiu riscos demais ao bater tanto. Serra teria demonstrado serenidade e autocontrole e seria beneficiado. Aliados do tucano chegaram a taxar de “suicídio” a mudança de estratégia de Dilma.
Os resultados das pesquisas que saem na quarta, no entanto, devem servir de bússola para orientar os dois candidatos para o embate de domingo. Se ficar claro que Dilma lucrou com o desempenho mais agressivo, a tendência é Serra também sair para o ataque - o que pode transformar o encontro em algo semelhante a um duelo.
"Homem-bomba" do PSDB manda recado a Serra
http://noticias.r7.com/videos/dilma-acusa-assessor-de-serra-de-ter-fugido-com-r-4-milhoes-da-campanha/idmedia/5e0dfc873f971956a56ce261affaaef6.html
Paulo Preto, citado em debate, teria "fugido" com R$ 4 mi de campanha tucana
Confira Também"Homem-bomba" preocupa SerraVeja trajetórias de Dilma e SerraSaiba como ficou a apuração no 1º turnoBlog traz bastidores da eleição
Do R7
Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa [empresa estatal do governo de São Paulo] e citado pela presidenciável Dilma Rousseff (PT) em debate na TV como o homem que “fugiu com R$ 4 milhões” da campanha de José Serra (PSDB), disse nesta terça-feira (12) em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que o candidato tucano deveria defendê-lo e responder às acusações que ele vem sofrendo.
“Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder [...] Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente”, cobrou o engenheiro que ocupou cargos em administrações do PSDB desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Serra e tucanos, no entanto, ficaram em silêncio sobre o assunto mesmo diante do questionamento de Dilma no debate.
Paulo Preto disse ainda que as acusações contra ele são falsas, mas descartou processar a petista. O ex-homem de confiança tucano afirmou ainda, na entrevista, que não se conforma com a demissão da Dersa e manda um recado: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro". Ele também confirmou a amizade com o senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes (PSDB), de quem foi assessor durante o governo FHC.
Entenda o caso
Em agosto, reportagem da revista IstoÉ trouxe a denúncia do calote e informou ainda que Paulo Preto tem uma relação estreita com Aloysio Nunes, tucano que acabou de obter uma vaga no Senado por São Paulo e era chefe da Casa Civil de Serra. Não por acaso, o senador recém-eleito deixou o debate de domingo entre os segundo e terceiro blocos e saiu falando ao telefone evitando falar com jornalistas
“As relações de Aloysio e Paulo Preto são antigas e extrapolam a questão política. Em 2007, familiares do engenheiro fizeram um empréstimo de R$ 300 mil para Aloysio. No final do ano passado, o ex-chefe da Casa Civil afirmou que usou o dinheiro para pagar parte do apartamento adquirido no bairro de Higienópolis e que tudo já foi quitado”, diz a reportagem da IstoÉ.
A revista diz que “segundo dois dirigentes do primeiro escalão do PSDB, o engenheiro arrecadou “antes e depois de definidos os candidatos tucanos às sucessões nacional e estadual”. Os R$ 4 milhões seriam referentes apenas ao valor arrecadado antes do lançamento oficial das candidaturas, o que impede que a dinheirama seja declarada, tanto pelo partido como pelos doadores”, relata a revista
A IstoÉ diz ainda que “até abril, Paulo Preto ocupou posição estratégica na administração tucana do Estado de São Paulo”. Foi diretor de engenharia da Dersa, estatal responsável por obras como a do Rodoanel, “empreendimento de mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão – ambas verdadeiros cartões-postais das campanhas do partido”. Mas, segundo a reportagem, “Paulo Preto foi exonerado da Dersa oito dias depois de participar da festa de inauguração do Rodoanel”. A portaria, publicada no Diário Oficial em 21 de abril, não explica os motivos da demissão, “mas deputados tucanos ouvidos por IstoÉ asseguram que foi uma medida preventiva. O nome do engenheiro está registrado em uma série de documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a chamada Operação Castelo de Areia, que investigou a construtora Camargo Corrêa entre 2008 e 2009.”
A reportagem da revista ouviu tucanos que o acusaram de ter arrecadado os tais R$ 4 milhões em nome do PSDB para as campanhas eleitorais deste ano e de não ter levado o dinheiro ao caixa do comitê do presidenciável Serra. A IstoÉ também ouviu Paulo Preto, que nega a arrecadação de recursos e diz que virou “bode expiatório”.
O engenheiro não é filiado ao PSDB, mas tem uma longa trajetória ligada aos governos tucanos. A revista conta que ele ocupou cargos no segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e, em São Paulo, atuou na linha 4 do Metrô, no Rodoanel e na marginal Tietê.
Outra acusação que pesa sobre o “homem-bomba” tucano, segundo definição da revista Veja, é o envolvimento do seu nome na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que investigou a empreiteira Camargo Corrêa entre 2008 e 2009. Embora não tenha sido indiciado, Paulo Preto é citado em uma série de documentos. Um dos papéis indica que o ex-diretor da Dersa teria recebido quatro pagamentos mensais de pouco mais de R$ 400 mil, o que ele nega.
Paulo Preto foi exonerado da diretoria da Dersa em abril deste ano quando Alberto Goldman assume o governo de São Paulo no lugar de Serra. Em entrevista à IstoÉ, o ex-diretor diz que até hoje não foi informado sobre o motivo da demissão.
Paulo Preto, citado em debate, teria "fugido" com R$ 4 mi de campanha tucana
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Do R7
Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da Dersa [empresa estatal do governo de São Paulo] e citado pela presidenciável Dilma Rousseff (PT) em debate na TV como o homem que “fugiu com R$ 4 milhões” da campanha de José Serra (PSDB), disse nesta terça-feira (12) em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que o candidato tucano deveria defendê-lo e responder às acusações que ele vem sofrendo.
“Não somos amigos, mas ele [Serra] me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder [...] Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente”, cobrou o engenheiro que ocupou cargos em administrações do PSDB desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Serra e tucanos, no entanto, ficaram em silêncio sobre o assunto mesmo diante do questionamento de Dilma no debate.
Paulo Preto disse ainda que as acusações contra ele são falsas, mas descartou processar a petista. O ex-homem de confiança tucano afirmou ainda, na entrevista, que não se conforma com a demissão da Dersa e manda um recado: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada. Não cometam esse erro". Ele também confirmou a amizade com o senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes (PSDB), de quem foi assessor durante o governo FHC.
Entenda o caso
Em agosto, reportagem da revista IstoÉ trouxe a denúncia do calote e informou ainda que Paulo Preto tem uma relação estreita com Aloysio Nunes, tucano que acabou de obter uma vaga no Senado por São Paulo e era chefe da Casa Civil de Serra. Não por acaso, o senador recém-eleito deixou o debate de domingo entre os segundo e terceiro blocos e saiu falando ao telefone evitando falar com jornalistas
“As relações de Aloysio e Paulo Preto são antigas e extrapolam a questão política. Em 2007, familiares do engenheiro fizeram um empréstimo de R$ 300 mil para Aloysio. No final do ano passado, o ex-chefe da Casa Civil afirmou que usou o dinheiro para pagar parte do apartamento adquirido no bairro de Higienópolis e que tudo já foi quitado”, diz a reportagem da IstoÉ.
A revista diz que “segundo dois dirigentes do primeiro escalão do PSDB, o engenheiro arrecadou “antes e depois de definidos os candidatos tucanos às sucessões nacional e estadual”. Os R$ 4 milhões seriam referentes apenas ao valor arrecadado antes do lançamento oficial das candidaturas, o que impede que a dinheirama seja declarada, tanto pelo partido como pelos doadores”, relata a revista
A IstoÉ diz ainda que “até abril, Paulo Preto ocupou posição estratégica na administração tucana do Estado de São Paulo”. Foi diretor de engenharia da Dersa, estatal responsável por obras como a do Rodoanel, “empreendimento de mais de R$ 5 bilhões, e a ampliação da marginal Tietê, orçada em R$ 1,5 bilhão – ambas verdadeiros cartões-postais das campanhas do partido”. Mas, segundo a reportagem, “Paulo Preto foi exonerado da Dersa oito dias depois de participar da festa de inauguração do Rodoanel”. A portaria, publicada no Diário Oficial em 21 de abril, não explica os motivos da demissão, “mas deputados tucanos ouvidos por IstoÉ asseguram que foi uma medida preventiva. O nome do engenheiro está registrado em uma série de documentos apreendidos pela Polícia Federal durante a chamada Operação Castelo de Areia, que investigou a construtora Camargo Corrêa entre 2008 e 2009.”
A reportagem da revista ouviu tucanos que o acusaram de ter arrecadado os tais R$ 4 milhões em nome do PSDB para as campanhas eleitorais deste ano e de não ter levado o dinheiro ao caixa do comitê do presidenciável Serra. A IstoÉ também ouviu Paulo Preto, que nega a arrecadação de recursos e diz que virou “bode expiatório”.
O engenheiro não é filiado ao PSDB, mas tem uma longa trajetória ligada aos governos tucanos. A revista conta que ele ocupou cargos no segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso e, em São Paulo, atuou na linha 4 do Metrô, no Rodoanel e na marginal Tietê.
Outra acusação que pesa sobre o “homem-bomba” tucano, segundo definição da revista Veja, é o envolvimento do seu nome na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, que investigou a empreiteira Camargo Corrêa entre 2008 e 2009. Embora não tenha sido indiciado, Paulo Preto é citado em uma série de documentos. Um dos papéis indica que o ex-diretor da Dersa teria recebido quatro pagamentos mensais de pouco mais de R$ 400 mil, o que ele nega.
Paulo Preto foi exonerado da diretoria da Dersa em abril deste ano quando Alberto Goldman assume o governo de São Paulo no lugar de Serra. Em entrevista à IstoÉ, o ex-diretor diz que até hoje não foi informado sobre o motivo da demissão.
Serra fez plantão na porta da Justiça. Medo de se provar que era ladrão
Para o Maierovitch, o Provenzano é mais transparente que o Serra
*
O Conversa Afiada publicou post de título “Dilma, desmascare o Serra. Ele não tem escrúpulos”.
Aí se diz:
Dilma, você já ouviu falar no Flavio Bierrembach ?
O Flavio é um homem honrado.
Ele era candidato a deputado com o Serra e acusou o Serra de ladrão.
O Serra foi para cima dele.
Por azar, a ação caiu na mão do Juiz Walter Maierovitch.
Maierovitch chamou o Bierrembach às falas: que historia é essa de chamar alguém de ladrão, sem provas ?
O Bierrembach pediu “exceção da verdade” – ou seja, quero provar o que digo.
Maierovitch imediatamente deu ao Bierrembach o direito de provar o que dizia.
Dilma, sabe o que o Serra fez ?
Engavetou a ação.
Chama o Bierrembach para contar essa história.
Chama o Maierovitch – e só ligar para a Mara, secretária do Mino, na Carta Capital, que a Mara acha o Maierovitch rapidinho.
A propósito, o Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail do Maierovitch:
Caro Paulo Henrique.
–1. Seguem os meus telefones, sem precisar procurar a Mara, mencionada no seu texto.
–2. Antes de mais nada. Não tenho filiação política partidária e nem religião. Não busco cargos e não tenho vocação para me tornar parlamentar.
Sou independente e não faço média. Para deixar claro: votei para o Galeno Amorim (PT), Luiza Erundina (PSB), Aloísio Nunes Ferreira (PSDB), Marta (PT), Fábio Feldman(PV) e Dilma (PT).
Como dediquei a minha vida ao estudo da criminalidade organizada transnacional, com especial atenção ao comportamento dos seus membros e como se movem quando apanhados pela Justiça, o Serra nunca perdi de vista. Isto pelo comportamento em face do processo criminal em que tudo fez para não ser apurada a exceção da verdade proposta pelo Flávio Bierrembach: até o advogado Marcio T.Bastos foi contratado para substituir o filho do Covas (advogado do Serra).
Mais ainda, à época dois plantonistas desigados pelo Serra revezavam-se no Cartório Eleitoral. Cumpriam a tarefa de evitar a saída, por erro cartorial, de ofícios que indagavam das movimentações financeiras de Serra, estas necessárias para comprovar o arguído por Berrembach. Também para apurar, pois ventilado, eventual compra de uma mansão no aristocrático bairro da City Lapa, dada como domícilio e residência de Serra : os ofícios, em razão da liminar, tinham sido apensados ao autos processuais. E Serra, recém eleito deputado federal, defendia, nos autos, a privacidade e não transparência. Em resumo, e daí os plantonistas,, não desejava que, com as expedições dos ofícios suspensos por liminar, viessem respostas. Destaco essa passagem por ter lido entrevista de Serra a sustentar “nunca ter sido envolvido em processos escandalosos referente a corrupção”.
A propósito, na Máfia, quer na siciliana, quer na Cosa Nostra sículo-norte-americana, esconder o patrimônio e se passar por “furbo” (espertalhão) é a regra adotada pelos capi dei capi (chefões). Só que tem um particular, de natureza ética, como ressaltado no episódio a envolver Bernardo Provenzano. O referido Provenzano, já chefe dos chefes da Máfia e foragido por mais de 40 anos sem deixar o comando da organização e tirar os pés da Sicilia, avisou o procurador nacional antimáfia, quando preso e posto à sua frente: – “Vamos deixar claro. O senhor faz o esbirro e eu o mafioso. Cada um na sua, sem disfarces”. Depois do aviso e contente por não esconder o que era, mergulhou no mais absoluto silêncio.
Em termos de transparência, prefiro Provenzano a Serra.
Atenciosamente.
Wálter Fanganiello Maierovitch
Começaram as bicadas no ninho tucano
Preto agachado, à esquerda. Serra diz qualquer coisa
*
Aumentou a tensão no comando do ninho dos tucanos com as declarações envolvendo o assessor de José Serra, Paulo Preto, acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha majoritária de José Serra.
As "bicadas" de Preto em Serra não foram divulgadas em nenhum "blog sujo", como o candidato do PSDB costuma se referir à imprensa livre. Sob o título "Engenheiro citado por Dilma em debate cobra 'resposta pública' de Serra e critica petista", a Folha de São Paulo publicou hoje, 12, uma ameaça de Paulo Preto à Serra:
".. ele (Serra) me conhece muito bem. Até por uma questão de satisfação ao país, ele tem que responder (…) Acho um absurdo não ter resposta, porque quem cala consente".
A briga pública no ninho tucano se deu após Dilma Rousseff ter citado Preto como o homem que fugiu com R$ 4 milhões da campanha de Serra, durante o debate realizado na TV Bandeirantes, no último domingo.
Paulo Preto foi o primeiro tucano a "mostrar as asinhas", declarando ao jornal que tudo o que fazia era informado a Serra e que por isso, Serra deveria responder às acusações que ele vem sofrendo.
Abandonado no ninho, Paulo Preto está ferido de morte e mostrou-se indignado pelo seu afastamento da direção da Dersa, empresa do governo paulista controlada pelos tucanos. Preto mandou um recado claro ao candidato José Serra e a seus ex-parceiros: "Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada.. Não cometam esse erro".
Está armada a confusão no ninho tucano. Desde que foi indagado por Dilma no debate da Band sobre suas relação com Paulo Preto, Serra limitou-se ao silêncio ou a estranhas declarações que não conhecia o tucano acusado de corrupção. Agora, após esta ameaça clara de Paulo Preto, o candidato do PSDB está tentando voltar atrás no que disse. Para o eleitor, nenhuma surpresa, afinal ele é o #serramilcaras.
Leia a matéria da Folha de São Paulo na íntegra.
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