sábado, 27 de agosto de 2011

Moradores denunciam que há mais de três anos não dispõem do fornecimento de água da Caern

Ao pagar mensalmente pelo fornecimento de água da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), o cliente espera usufruir pelo serviço pago. Entretanto, não é o que vem ocorrendo com os moradores do sítio São Francisco, na zona rural da cidade. Os residentes contam que há mais de três anos a água não chega às casas, no entanto, a fatura da Caern todos os meses é recebida.


A dona de casa Antônia Francisca conta que, apesar de ter a tubulação da Caern, a falta d'água tornou-se um problema crônico que já dura mais de três anos. "Temos toda instalação certa, mas nunca veio um pingo de água nas torneiras. Já conta d'água vem todo mês. Pago mensalmente R$ 6,45 de taxa. Procuramos a Caern, e até hoje nenhuma justificativa foi dada para essa falta de água", revela Antônia Francisca.

Na comunidade cerca de 50 residências não contam com o fornecimento de água da Companhia, mesmo dispondo da ligação necessária para o serviço. Enquanto isso, as famílias são obrigadas a comprar água para consumo e utilidades domésticas.

A dona de casa Maria Auxiliadora de Lucena relata que está sobrevivendo com a compra da água de carros-pipa. Por mês, ela arca em média com o gasto de 200 reais pelo serviço privado.

"O povo está revoltado com essa situação de pagar por uma coisa que não tem. No bairro aqui ao lado, o Bom Pastor tem água e os moradores jogam até no terreiro para evitar a poeira. Enquanto nós não temos nem para beber e fazer a comida, além da limpeza nossa e da casa", reclama Maria Auxiliadora.

A equipe de reportagem do jornal O Mossoroense tentou indagar do gerente regional da Caern, Neilton Barreto, se há uma previsão para que o problema seja solucionado. No entanto, no Escritório Regional da Companhia em Mossoró as ligações não foram atendidas.

Fonte: Jornal o Mossoroense

Declaração da prefeita Fafá Rosado sobre câncer durante evento gera polêmica nas redes sociais

Declaração da prefeita Fafá Rosado proferida durante a abertura da II Conferência Regional de Políticas para as Mulheres, realizada na manhã de quinta-feira, 25, no Hotel VillaOeste, vem gerando polêmica entre os mossoroenses. Em seu discurso, ao destacar a importância dos cuidados referentes à saúde da mulher, a prefeita disse que "hoje em dia a mulher só morre de câncer se quiser", justificando o pensamento através das possibilidades oferecidas na rede de atendimento à saúde.


A declaração provocou reações na população, que comentou nas redes sociais o posicionamento da prefeita. No microblog Twitter, os usuários atribuíram adjetivos negativos a fala da chefe do Poder Executivo municipal.

Ainda no microblog, o secretário municipal da Cidadania, Francisco Carlos, disse que a frase foi retirada do contexto e criticou aqueles que a repercutiram de forma negativa. "Quem retira uma frase do seu contexto, atribuindo-lhe sentido diverso, revela ignorância ou má-fé. Às vezes, com boa-fé, reproduzimos o engodo", escreveu o secretário, complementando em um outro tweet "...quem retirou a frase "hoje só tem câncer quem quiser" e a propagou fora do contexto e da forma como foi dita, deve ter peso na consciência", finalizou Francisco Carlos.

Segundo a presidente do Centro Feminista 8 de Março (CF8), Conceição Dantas, que estava participando do evento, e presenciou a declaração, a frase não condiz com a realidade. "Nós discordamos dessa frase, até porque a rede de atendimento possui falhas, uma vez que muitas mulheres que ouvimos reclamam da demora para agendarem e receberem exames, das filas quilométricas, então, a mulher pode sim hoje em dia morrer de câncer ao procurar a rede de assistência à saúde", esclarece Conceição Dantas.

A presidente do CF8 destaca também que, por mais que o atendimento à saúde da mulher fosse satisfatório, existem outros fatores que precisam ser levados em consideração no que se refere ao câncer.

"Existe uma lógica que precisa ser percebida. Muitas mulheres ainda resistem a procurar um médico, por vergonha, medo, e até mesmo por decisão dos maridos, que não a deixam irem ao médico", diz, acrescentando ainda: "Eu, no lugar da prefeita, não teria dito isso, porque quem conhece realmente as mulheres sabe que é preciso ter uma educação para a saúde. A prefeita teve uma visão supervalorizada do atendimento à saúde", conclui Conceição Dantas.

Fonte: Jornal o Mossoroense

136ª Morte de Forma Violenta em Mossoró em 2011

Post: 136ª Morte Violenta em Mossoró em 2011


Ocorrência: Disparo de Arma de fogo

Local: Rua Marechal Floriano

Bairro: Paredões

Data: 26 de Agosto de 2011

Hora: 21 Horas e 30 minutos

Vitima: Igor Elias Fernandes de Lira

Idade: 21 anos de idade

Profissão: Desocupado

Residente: Rua Orlando Dantas

Bairro: Barrocas II

A Central de Operações da Policia militar registrou mais um crime de homicídio no inicio da noite de Sexta feira 26 de agosto de 2011, no bairro paredões em Mossoró RN

Igor Elias Fernandes de Lira, 21 anos de idade, desocupado, morador da Rua Orlando Dantas, no bairro Barrocas II em Mossoró, foi morto com cerca de cinco disparos de arma de fogo, todos na região do tórax.

Próximo ao local onde “Igor” foi morto, a policia encontrou três bicicletas abandonadas. O corpo estava encostado em uma cerca a poucos metros das águas do rio Mossoró.

A policia acredita que a pessoa que matou “Igor” estava fazendo uso de droga mais o mesmo. Familiares foram ao local fazer o reconhecimento do corpo. Um cunhado da vitima conversava com outras pessoas e dizia que o pai vivia lutando para tirar o filho desse caminho, “Não disse qual caminho”

Após fazer o reconhecimento do corpo, o pai saiu muito decepcionado e dizendo que não iria prestar mais informações e que ia aguardar a chegada da mãe da vitima que mora na localidade de passagem de pedras e era ela quem ia fazer os procedimentos.

A policia militar, juntamente com os policiais da delegacia de plantão já tem os nomes dos acusados e agora é questão de tempo colocá-lo na cadeia.

Peritos do Instituto Técnico e Cientifico de Policia, Itep, após a pericia no local, removeram o corpo para os procedimentos de necropsia na sede do Instituto.