sábado, 9 de outubro de 2010

Marina afirma que poderá ter posição diferente do partido

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BRASÍLIA - A senadora Marina Silva (PV), terceira colocada na disputa presidencial deixou evidente mais uma vez, neste sábado, em Brasília, onde passará o final de semana com a família, que poderá ter uma posição diferente de seu partido em relação ao segundo turno eleitoral. "Na convenção estarei manifestando a minha posição, obviamente, o partido estará fazendo o mesmo", afirmou.


Segundo Marina, a manifestação poderia ser só do partido, mas ela sabe que existe uma expectativa em relação à sua própria opinião. "Não posso, neste momento ter uma atitude de falsa modéstia dizendo que não há uma expectativa em relação a minha opinião também. Estamos vivendo um processo que caminha em duas pernas: a perna da sociedade e a perna partidária", considerou.

A ex-candidata do PV considera a discussão "qualitativa e complexa" e assinalou que o País está diante de um "embrião de uma terceira via". Na avaliação dela, é isso que está amadurecendo a democracia brasileira. "Quando você tem apenas a possibilidade de um plebiscito a democracia fica enfraquecida porque você tem que optar entre um ou outro. O que possibilita a liberdade de escolha é a terceira via. Essa escolha tem que ser adequadamente construída", afirmou.

Marina Silva disse que as pessoas estão dando um sinal que considera positivo: querem manter as conquistas mas não querem ser complacentes com os erros. "Elas querem ter uma atitude de correção dos erros mas, também não querem negar o reconhecimento das conquistas".

Para Marina, o recado foi dado da seguinte forma: "o presidente, que tem mais de 80% da aceitação, não conseguiu eleger sua candidata no primeiro turno". Ela disse ainda que o recado se estendeu à oposição e citou os nomes dos senadores tucanos Tarso Jereissati e Arthur Virgílio que não conseguiram se reeleger. A senadora afirmou que o povo quer a "crítica aos problemas mas não quer que a crítica seja da oposição pela oposição".

Primeira colocada na eleição presidencial no Distrito Federal, Marina se reuniu com militantes e apoiadores de sua campanha em Brasilía. Durante essa reunião, uma das líderes do Movimento Marina Silva, Muriel Saragoussi, defendeu que um "eleitor marineiro" deva assumir seu voto conforme o que considera "menos pior, com coragem e com cobrança sobre o que será feito por ele".

Segundo Muriel, não se pode "negociar apoio" em troca da incorporação de fragmentos de programa ou mesmo de programa inteiro. "Isto é contrário a nova forma de fazer política da qual falamos ao longo da campanha, e mesmo em negociação, sempre seria apresentado como tal", disse a líder, que fez questão de apontar que vai votar em Dilma Rousseff (PT). "Essa é a minha opção pessoal. Cada um que faça a sua", concluiu.




Fonte: Jornal do Brasil

Charge Animada

Se a eleição fosse hoje, Dilma venceria Serra com vantagem de 8 pontos

Petista mantém a liderança com 54% dos votos válidos; Serra aparece com 46%

Do R7, com Agência Estado

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece oito pontos percentuais à frente do tucano José Serra (PSDB) na disputa pelo segundo turno. Dilma tem 54% dos votos válidos (quando brancos e nulos são excluídos), contra 46% de Serra, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (9).


Com isso, a candidata do PT mantém a liderança na corrida eleitoral, posição que ocupa desde o levantamento realizado em maio deste ano.

Esta é a primeira pesquisa de intenção de voto para a disputa do segundo turno, marcado para o dia 31 de outubro. Considerando também os brancos e nulos, Dilma tem 48% da preferência do eleitorado, contra 41% de Serra.

Brancos e nulos somam 4%, e indecisos, 7% dos entrevistados. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

No primeiro turno, Dilma teve 46,91% dos votos válidos. Serra teve 32,61%, e Marina Silva (PV) chegou a 19,33%, de acordo com a apuração do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A pesquisa Datafolha ouviu 3.265 eleitores do dia 7 ao dia 8 de outubro. A sondagem foi feita a pedido do jornal Folha de S.Paulo e da Rede Globo. O registro no TSE foi feito no dia 4 de outubro com o número 35.114/2010.

DAS COISAS OBSCURAS DE PSDB

Serra conseguiu anistia em tempo recorde



ao apagar das luzes do governo FHC

O EDITOR

Entre muitas coisas obscuras realizadas por FHC ao apagar das luzes de seu governo desastroso está à anistia de presidenciável José Serra.

Eis,

Nº Processo 2002.01.12995

Requerente José Serra

CPF Relator

Data Protocolo 6/12/2002 Data Autuação 6/12/2002

Portaria nº 2.543, de 18 de dezembro de 2002.

O Ministro de Estado Da Justiça, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no artigo 10 da Lei n.º 10.559, de 13 de novembro de 2002, publicada no Diário Oficial de 14 de novembro de 2002 e considerando o resultado do julgamento proferido pelo Plenário da Comissão de Anistia, na sessão realizada no dia 09 de dezembro de 2002, no Requerimento de Anistia n.º 2002.01.12995, resolve:

Declarar José Serra anistiado político e conceder-lhe a contagem de tempo de serviço de janeiro de 1966 a fevereiro de 1978, excluindo-se o ano de 1975 totalizando 11 anos e 29 dias.

Paulo de Tarso Ramos Ribeiro

O que não entendi é que o dito cujo do José Serra, quando o cerco se fechou, ele fugiu do Brasil, enquanto outros ficaram arriscando vida pela democracia.

Ficou escondido de 1966 a 1979, segundo o próprio, estudando no exterior.

Muito estranho ele ter dado entrada no documento no dia 06 de dezembro e já ser considerado anistiado 12 dias depois pelo companheiro do PSDB.

Nota do blog: Alguém entendido no assunto pode explicar melhor esta questão?





Extraído do blog de Evanio Araújo

“Aborto” é o filho bastardo da herança de FHC

Na foto, amigo do Serra ao reverenciar Pinochet (morto)
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O programa da Dilma no horário eleitoral – http://www.dilma13.com.br/verdades – ignorou a calhordice: recusou-se a politizar o aborto.


Comparou Lula a FHC, mostrou quem é, o que fez e o que vai fazer.

Ao contrário, o programa do Serra só tinha “aborto”.

Como se sabe, o jenio não tem uma ideia original.

Amiga navegante baiana sugeriu a seguinte reflexão.

Nas mãos de um inescrupuloso como o Serra – segundo o Ciro Gomes – a herança política e doutrinária do FHC reduziu-se à calhordice – de novo, segundo o Ciro: a politização do aborto.

Serra não tem o que mostrar.

Ele não tem estratégia, plano de voo.

Suas propostas são um Frankenstein construído num curso à distância da Faculdade do Gilmar.

O mais notável pensamento neoliberal, a frondosa árvore onde se penduram Hayek, Roberto Campos, Pinochet, Reagan, Thatcher, Salinas, Fujimori e Menem, toda essa notável tradição de filósofos e estadistas se reduziu a uma calhordice.

O PiG (*) dizia que o Serra, no segundo turno, ia tirar o Farol de Alexandria do armário.

De fato, tirou.

FHC aparece numa galeria, tão rápido quanto se fosse uma figurinha no álbum do Shrek.

O “aborto”, diz a amiga navegante baiana, comprova a irrelevância da oposição brasileira.

A herança do FHC é um conjunto vazio.

Clique aqui para ler “Como Serra e o FHC venderam o Brasil”.

Serra e o FHC, diz o Delfim, conseguiram o milagre de vender o patrimônio e aumentar a divida.

Uns jenios !

A calhordice é o último reduto dos velhacos, diria Samuel Johnson, se conhecesse os brucutus do José Serra.

Clique aqui para ler “como transformar a banda larga num esgoto”.

Clique aqui para ver o depoimento impressionante do Deputado Gabriel Chalita, perseguido de forma sórdida, depois que rompeu com o Serra.

O Aécio também vai comprar a ficha do “aborto” ?

O FHC subscreve o programa de seu filhote na tevê ?

Vamos ver o PSDB defender a Família, a Propriedade e a Tradição ? (Clique aqui para ler sobre o papel da TFP na campanha do Serra)

Quando o CCC entra na parada ?

Os tucanos vão falar de filho fora do casamento ?

É assim que os tucanos pretendem homenagear os Chicago boys, o Pinochet ?

O Serra queria o segundo turno para mostrar quem ele, de fato, é.

Conseguiu.

Clique aqui para ler “Ele não muda de idéia e foi prefeito até o fim” .


Paulo Henrique Amorim

Dois potiguares foram eleitos deputados federais por São Paulo

Penna do PV e Vicentinho do PV: potiguares na Bancada Paulista
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Dentre os setenta deputados federais eleitos por São Paulo, dois são nascidos no Rio Grande do Norte. O primeiro deles é Vicentinho (PT), que apesar de ter nascido em Campo Redondo, cresceu em Acari. Na ficha do candidato aparece Santa Cruz (RN) como naturalidade, já que Campo Redondo pertence à comarca da capital do Trairi.


O outro potiguar é José Luiz de França Penna, ou simplesmente Penna do PV, que vai deixar o cargo de vereador para estrear na Câmara dos Deputados, a partir de janeiro de 2011. Ator, músico, cineasta e presidente nacional do Partido Verde, é natural de Natal, onde nasceu em 27 de dezembro de 1945, mas cresceu em Salvador, na Bahia. Os outros são 50 paulistas, 5 mineiros, 3 fluminenses, 2 paranaenses, 2 baianos, 2 pernambucanos, 1 cearense, 1 paraibano, 1 alagoano e 1 rondoniense.



Por Marcos Dantas