Situação é de empate técnico, segundo Instituto Sensus.
Pesquisa foi encomendada pela Confederação Nacional do Transporte.
Robson Bonin
Do G1, em Brasília
José Serra e Dilma Rousseff estão em situação de
empate técnico, segundo CNT/Sensus (Foto:
Divulgação/Eduardo Quadros/AE)Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) mostra a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, em situação de empate técnico com o pré-candidato do PSDB, José Serra, na disputa eleitoral pelo Palácio do Planalto.
A cinco meses da eleição presidencial de outubro, Dilma aparece com 35,7% contra 33,2% de Serra, no cenário em que o entrevistado é confrontado com uma lista com 11 candidatos. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que justifica o empate técnico. No levantamento, a pré-candidata do PV, Marina Silva, tem 7,3%.
A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados.
OS RESULTADOS DA PESQUISA CNT/SENSUS
Dilma Rousseff (PT) 35,7%
José Serra (PSDB) 33,2%
Marina Silva (PV) 7,3%
José Maria Eymael (PSDC) 1,1%
Américo de Souza (PSL) 1%
Mário de Oliveira (PT do B) 0,4%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 0,4%
Zé Maria (PSTU) 0,4%
Rui Costa Pimenta (PCO) 0,1%
Levy Fidelix (PRTB) 0,1%
Oscar Silva (PHS) 0,1%
Nulos, indecisos ou não responderam 20,6%
Apesar de Dilma superar Serra pela primeira vez na pesquisa CNT/Sensus, a margem de erro leva o resultado a um empate técnico. “Há uma intersecção na margem de erro”, afirmou Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.
No cenário em que apenas Serra, Dilma e Marina são apresentados aos entrevistados, o candidato do PSDB tem 37,8% e leva ligeira vantagem sobre Dilma que aparece com 37%. Nessa situação, Marina tem 8%.
Todos os cenários estão relacionados ao primeiro turno da disputa. Já no segundo turno simulado entre Dilma e Serra, a candidata petista soma 41,8% dos votos contra 40,5% do candidato da oposição. No cenário entre Dilma e Marina, a petista soma 51,7% e a candidata do PV, 21,3%. Na simulação Serra contra Marina, o tucano tem 50,3% e Marina 24,3%.
Em 1º de fevereiro, na última rodada divulgada pela CNT/Sensus, Dilma já aparecia empatada com Serra. O candidato tucano tinha 33,2% contra 27,8% da petista. A diferença de 5,4% caracterizou empate porque a margem de erro do levantamento foi de três pontos percentuais.
A ex-ministra-chefe da Casa Civil ficou em igualdade com o ex-governador de São Paulo no cenário simulado com o deputado federal Ciro Gomes (PSB), obrigado a se retirar da disputa por uma decisão do seu partido, que declarou apoio à petista.
Pesquisa espontânea
Realizada entre 10 e 14 de maio, a pesquisa não chega a medir a influência do programa partidário do PT, exibido em rede nacional de rádio e televisão no dia 13 de maio. Pelo critério de manifestação espontânea (quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar, sem apresentação de uma lista de nomes pelo pesquisador), Dilma tem 19,8% contra 14,4% de Serra. Marina Silva aparece com 2,7%.quando os próprios entrevistados dizem em quem pretendem votar, sem apresentação de uma lista de nomes.
Candidata do governo
Segundo Guedes, o bom desempenho de Dilma é justificado pela popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (83,7%) e de seu governo (76,1%). A CNT/Sensus também mediu a capacidade de transferência de votos de Lula para Dilma e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para Serra.
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Dilma empata com Serra em cenário com Ciro na disputa, diz CNT/Sensus O grupo dos que votariam ou poderiam votar em um candidato de Lula somou 60,8%. Já os que votariam ou poderiam votar em um candidato de FHC representaram 23,5%. “Dilma é a candidata do governo e o governo tem uma aprovação positiva. As condições socioeconômicas são favoráveis à população. A medida que ela é identificada com lula, o desempenho vai subindo”, analisou Guedes. “A queda de Serra também está associada ao fato de Serra ser associado à oposição”, complementou.
Candidatos
Além de Dilma, Serra e Marina, a pesquisa CNT/Sensus incluiu outros oito pré-candiatos. José Maria Eymael (PSDC) teve 1,1% e Américo de Souza (PSL) somou 1%. Mario de Oliveira (PTdoB), Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) aparecem com 0,4% das intenções de voto. Rui Costa Pimenta (PCO) tem 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Oscar Silva (PHS), 0,1%. Nulos, indecisos ou que não responderam ao levantamento somam 20,6%.
Metodologia
Por questões técnicas, a CNT/Sensus modificou a forma de apresentação do questionário aos entrevistados. Nas outras edições, a avaliação do governo e de Lula era consultada primeiro e depois o entrevistado respondia sobre a disputa eleitoral. Agora, os entrevistadores do Instituto Sensus fizeram as perguntas eleitorais primeiro e só depois questionaram a avaliação do governo e de Lula.
Para Guedes, a inversão só evitou possíveis contestações jurídicas: “Essa modificação não influencia no resultado da pesquisa.” Outra modificação realizada foi a apresentação dos nomes dos candidatos em um formato de “pizza” e não no modelo tradicional de lista.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Seis pessoas são assassinadas em Floresta
Do JC Online
Seis pessoas moradoras da zona Rural de Floresta, distante 439 km do Recife, foram mortas na manhã desta segunda-feira (17), de acordo com o delegado da seccional de Floresta, Rogaciano Campos. A chacina de uma senhora, uma mulher grávida, uma criança de 4 anos, e três homens ocorreu aproximadamente por volta das 10h30.
Ainda segundo o delegado que monitora as delegacias da região, "a causa das mortes pode estar relacionada a crimes de vingança; umas das vítimas era matador contumaz e estava com um mandato de prisão em aberto".
O local do crime ocorreu na zona rural, mais próximo do município de Ibimirim, que fica a 339 km da capital. Campos afirma que todos foram assassinados a tiros de revólver e não houve testemunhas até o momento.
Seis pessoas moradoras da zona Rural de Floresta, distante 439 km do Recife, foram mortas na manhã desta segunda-feira (17), de acordo com o delegado da seccional de Floresta, Rogaciano Campos. A chacina de uma senhora, uma mulher grávida, uma criança de 4 anos, e três homens ocorreu aproximadamente por volta das 10h30.
Ainda segundo o delegado que monitora as delegacias da região, "a causa das mortes pode estar relacionada a crimes de vingança; umas das vítimas era matador contumaz e estava com um mandato de prisão em aberto".
O local do crime ocorreu na zona rural, mais próximo do município de Ibimirim, que fica a 339 km da capital. Campos afirma que todos foram assassinados a tiros de revólver e não houve testemunhas até o momento.
Avaliação positiva do governo Lula bate recorde e chega a 76,1%
Brasília - A popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o maior índice desde 2003, com 76,1% de avaliação positiva, segundo pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje (17).
De acordo com a pesquisa, 19,2% dos entrevistados avaliam o governo Lula como regular e 4,4% classificam a gestão do petista como negativa.
A sete meses do fim de seu governo, a avaliação pessoal de Lula chega a 83,7%, abaixo apenas do levantamento de janeiro de 2009, quando o desempenho pessoal do presidente foi aprovado por 84% dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, 13,1% dos entrevistados dizem que desaprovam o atual presidente.
A popularidade de Lula pode ter reflexos na disputa eleitoral. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 60,8% dos brasileiros estão dispostos a votar no candidato à Presidência da República apoiado por Lula. Cerca de 20% disseram que não votarão em candidato apoiado por Lula, 15,6% aceitariam a indicação apenas se conhecessem o candidato e 3% dos entrevistados não responderam a essa questão.
O instituto entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 10 e 14 de maio, em 136 municípios de 24 estados.
Os entrevistados também foram questionados sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O levantamento revelou que 46,6% nunca ouviram falar no programa, 30,1% já ouviram falar, mas só 20,8% acompanham a execução.
De acordo com a pesquisa, 19,2% dos entrevistados avaliam o governo Lula como regular e 4,4% classificam a gestão do petista como negativa.
A sete meses do fim de seu governo, a avaliação pessoal de Lula chega a 83,7%, abaixo apenas do levantamento de janeiro de 2009, quando o desempenho pessoal do presidente foi aprovado por 84% dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, 13,1% dos entrevistados dizem que desaprovam o atual presidente.
A popularidade de Lula pode ter reflexos na disputa eleitoral. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 60,8% dos brasileiros estão dispostos a votar no candidato à Presidência da República apoiado por Lula. Cerca de 20% disseram que não votarão em candidato apoiado por Lula, 15,6% aceitariam a indicação apenas se conhecessem o candidato e 3% dos entrevistados não responderam a essa questão.
O instituto entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 10 e 14 de maio, em 136 municípios de 24 estados.
Os entrevistados também foram questionados sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O levantamento revelou que 46,6% nunca ouviram falar no programa, 30,1% já ouviram falar, mas só 20,8% acompanham a execução.
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