Lula voltará a viver em São Bernardo depois de se consagrar como o presidente mais popular da história
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Amigos, admiradores e ex-parceiros de luta sindical esperam o “companheiro” no ABC
O R7 passou um dia de dezembro em São Bernardo do Campo (SP), berço do sindicalismo moderno brasileiro e do petista Lula, para entender como a cidade e os amigos vão receber o presidente que deixa o poder, após dois mandatos, com os maiores índices de aprovação e de popularidade da história da República.
A vida de Lula na cidade certamente não voltará a ser a mesma. De qualquer forma, a ansiedade para reencontrar o companheiro não é pequena.
É praticamente certo, por exemplo, que o descendente de italiano Laerte Demarchi, sua mulher Cida e seu irmão Walter José voltem a preencher comandas para entrega de comida com a identificação Presidente. Amigos de Lula, os três comandam o São Judas Tadeu – Demarchi, que fica na rota dos restaurantes de São Bernardo. Segundo os proprietários, trata-se do maior restaurante do Brasil e o terceiro do mundo, com capacidade para 4.500 pessoas.
Foi em uma mesa ao lado do palco principal do São Judas que Lula conheceu a mulher, Dona Marisa. Em 2006, após voltar para casa no domingo do segundo turno, horas antes de ter confirmada a sua reeleição, o petista fez tocar o telefone do amigo Laerte. O pedido para o almoço tardio: frango com polenta, leitão à pururuca, macarrão ao alho e óleo, torresmo e bolinhos de carne.
Walter José Demarchi, ex-prefeito de São Bernardo pelo PTB, “homem que adora o Lula, mas não gosta do PT”, diz acreditar que não terá o amigo em suas mesas nessas primeiras semanas. Mas está pronto para atendê-lo até que sua presença seja viável, com o mínimo de paz, em um ambiente tão movimentado quanto o de seu
- Os funcionários conhecem o gosto do presidente e a gente entrega a qualquer hora que ele precisar. Sempre foi assim, mesmo antes da primeira eleição.
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