A matéria repercutiu na imprensa nacional:
No Correio Brasiliense, na Folha de São Paulo, Em O Globo, em Sites, em Blogs e em todos os jornais do Estado do Rio Grande do Norte além de rádios, TVs e vários outros meios de comunicação. O Ministério Público investigou, o Tribunal Regional Eleitoral mandou investigar, a Polícia Federal investigou e nada foi divulgado até agora.
Como é que ficaram as denúncias publicadas pela imprensa em relação à matéria levantada pelo jornalista F. Gomes que foi brutalmente assassinado no último dia 18 de outubro em Caicó de que cabos eleitorais de deputados estaduais iriam trocar votos por ckack durante as últimas eleições na cidade?
F. Gomes foi interrogado pelo Ministério Público antes de morrer. Da mesma forma foi também ouvido pela Polícia Federal. Teria dito alguma coisa? Teria citado algum nome? Ou nomes? É preciso ser dada uma resposta a sociedade. Seja lá de quem for.
Há rumores que circulam na cidade de que F. Gomes teria revelado alguns nomes antes da sua morte. Terá sido verdade?
Escreveu F. Gomes, no dia 28 de agosto de 2010, no seu blog, antes de ser assassinado sob o título: “Lideranças” vão tentar comprar votos com crack
Uma fonte deste blog ouviu estarrecida uma conversa na manhã de hoje entre três “lideranças políticas” de Caicó.
Mesmo apoiando candidatos a deputado estadual, diferentes, eles planejavam uma ação semelhante.
Afirmavam que vão investir nos “noiados” de pelo menos três bairros da cidade.
Diziam que a moeda da compra de voto será a pedra de crack.
As três lideranças, segundo a fonte, dão como certa a facilidade de adquirir os votos através da droga.
Como os viciados em crack fazem de tudo para conseguir a droga, realmente os tais líderes sabem que poderão atingir seus objetivos.
É estarrecedor saber que numa campanha política um tipo de expediente desse também seja usado.
É no mínimo vergonhoso.
F. Gomes foi ouvido sobre o assunto pela Polícia Federal e pelo Ministério Público antes de morrer
De acordo com o promotor eleitoral Dr. Geraldo Rufino, F. Gomes disse que não poderia revelar maiores detalhes para preservar sua fonte de informação. Neste momento, o promotor encerrou o depoimento e deixou F. Gomes na companhia de policiais federais e retirou-se. Se ele revelou algum nome foi à Polícia Federal. Se ele deu algum depoimento ou alguma pista foi à polícia, reforçou Rufino.
Consta que…
F. Gomes não era repórter de noticiar fatos sem antes checar suas fontes para ter a prova real da notícia. Ele poderia ter dado os nomes? Quais?
E a pergunta que não quer calar: e se ele revelou nomes? Há alguma ligação com sua morte? Eis uma linha de investigação que, talvez, não possa ser totalmente descartada.
Fonte: Robson Pires