Um avião com 112 pessoas a bordo caiu nesta sexta-feira (8) ao tentar aterrissar em meio ao mau tempo no aeroporto internacional de Kisangani, na República Democrática do Congo, informou a companhia aérea congolesa Hewa Bora.
empresa afirma que 53 pessoas sobreviveram ao acidente. O número de mortos divulgado também estava em 53, mas não há uma confirmação oficial sobre esse dado, segundo Stravros Papaiouannou, executivo-chefe da companhia aérea.
- Não sabemos quantas pessoas estão mortas, mas há pelo menos 53 sobreviventes de um total de 112 passageiros e tripulantes.
A agência de notícias EFE, citando fontes do governo congolês, coloca o número de mortos em 63, com 49 sobreviventes. A mesma agência, no entanto, entrevistou um funcionário do aeroporto que disse terem sido resgatados 68 corpos.
Segundo Lambert Mende, um porta-voz do governo, o Boeing 727 não conseguiu chegar à pista do aeroporto.
- Um avião de passageiros da linha Kinshasa-Kisangani-Goma teve que enfrentar a 250 metros do aeroporto uma tempestade que segue assolando Kisangani.
A aeronave deixou a capital Kinshasa e rumou 2.900 km a nordeste, onde fica Kisangani. O tráfego aéreo, que tinha sido suspenso, foi retomado pouco depois do acidente.
Contatado pelo R7, o ministério das Relações Exteriores disse que não há notícias de vítimas brasileiras no acidente. Já a embaixada brasileira no país não pôde ser contatada.
Aéreas do país estão em “lista negra” da Europa
A Hewa Bora está em uma lista da União Europeia de companhias aéreas listadas por preocupações com segurança, assim como todas as companhias certificadas no país africano, que tem um dos piores registros de segurança de transporte aéreo no mundo. Essas companhias estão proibidas de operar em território europeu.
A empresa diz em seu site na internet ter dois Boeing 727, com 149 assentos, e que operam exclusivamente dentro do país. Segundo a EFE, a Hewa Bora tem 1.200 funcionários e uma frota de oito aeronaves.
Segundo a agência de notícias Associated Press, este é o segundo acidente fatal envolvendo a companhia em três anos.
Em 2008, um DC-9 da empresa caiu no subúrbio da cidade congolesa de Goma, matando 44 pessoas.
Em abril deste ano, 32 pessoas morreram quando um avião das Nações Unidas tentou pousar no aeroporto de Kinshasa.
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