domingo, 5 de dezembro de 2010

Ivete e Cláudia Leitte levantam a bandeira "Diga não ao crack"

Dep. Fábio Faria e Ivete Sangalo, no Carnatal 2010
Claudia Leite leva a bandeira "DIGA NÃO AO CRACK", Carnatal 2010
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A conscientização contra um dos maiores problemas sociais e de saúde pública do país na atualidade foi destaque no Carnatal neste sábado (4). Ivete Sangalo e Cláudia Leitte demonstraram apoio à luta pelo combate ao crack no Brasil e vestiram a camisa contra a droga, chamando a atenção do público e da mídia para a causa.


Em suas apresentações pelo Corredor da Folia, o vocalista da banda Jammil, Tuca Fernandes, e o líder do Asa de Águia, Durval Lelys, também destacaram a importância da bandeira levantada pelo deputado federal Fábio Faria, que é presidente da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack no Congresso Nacional.

Já Ivete Sangalo afirmou que será a garota propaganda da campanha ‘Diga Não ao Crack’. “Por onde eu passar, daqui pra frente, vou levar essa mensagem de luta contra essa droga tão devastadora. A família é que é o remédio da humanidade, minha gente... não usem crack!”, discursou entusiasmada a cantora.

Jovem de 20 anos morre ao cair de um telhado

Jovem de 20 anos morre ao cair de um telhado
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Um jovem de 20 anos morreu este domingo de manhã, na cidade de Leiria, na sequencia de uma queda de um telhado, disse fonte da PSP.
A vítima, de nacionalidade espanhola, estaria de visita a um amigo que estuda no Instituto Politécnico de Leiria, e “em circunstancias ainda não apuradas, caminhou sobre um telhado de um edifício devoluto que abateu” informou o subcomissário Batista à agência Lusa.

O acidente ocorreu por volta da 07h00 nas antigas instalações da marca Ford, à entrada da cidade de Leiria, e o jovem caiu de uma altura superior a quatro metros.
O espanhol teve morte imediata, tendo o corpo sido transportado para a morgue do Hospital Distrital de Leiria.
"O caso está a ser investigado" e, à partida, trata-se de um acidente, mas isso será apurado em inquérito", adiantou o subcomissário.




Fonte: Correio da Manhã/Pt

Elza Soares canta os sucessos de Gonzagão na Praça do Arsenal

A apresentação de Elza faz parte da promoção do Dia Nacional do Forró, festejado no dia 13, data do nascimento de Luiz Gonzaga
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O projeto Forrobodó começa neste domingo (5), a partir das 17h, na Praça do Arsenal da Marinha, com uma inusitada apresentação da sambista Elza Soares visitando o repertório de Luiz Gonzaga. Da sua geração, Elza Soares foi das raras cantoras a não se renderem à música de Gonzagão. Embora tenha interpretado outros gêneros, ela dedicou a maior parte de sua obra ao samba carioca.


A apresentação faz parte da promoção do Dia Nacional do Forró, festejado no dia 13, data do nascimento de Luiz Gonzaga. Até lá vão passar pelo palco da Praça do Arsenal, o novo forró pernambucano, representado pela Fim de Feira e Rabecado, trio tradicionais como Eles do Forró, Qui Forró e Chico do Acordeom, além de DJs. Haverá também workshops. Tudo gratuito (patrocínio do MinC e Petrobras).

A inclinação de Elza Soares para o forró de Luiz Gonzaga teve origem igualmente inusitada. Começou no Carnaval do ano passado, quando o caruaruense Ortinho produziu um show com composições de Carlos Fernando, um dos homenageados da festa, e também de Caruaru. O secretário de Cultura da cidade, pediu que ele repetisse a dose, só que um espetáculo junino. Foi enquanto assistia ao documentário O homem que engarrafava nuvens, que ele passou a pensar no formato do show.

Batizado de Baião de todos, o show estreou este ano, no Sesc Pompeia, em São Paulo, com nomes feito Arnaldo Antunes, Marcelo Jeneci, Mariana Aydar, Jorge Mautner, Tulipa Ruiz, Ortinho e Elza Soares. A maioria nunca penetrara pela seara de Gonzagão. Elza Soares entre estes. No espetáculo, ela interpretou Vida de viajante (de Gonzagão com Hervé Cordovil), e Vem morena (com Zé Dantas), e por fim, mas não menos importante, o manifesto Baião e Asa Branca (Humberto Teixeira/Luiz Gonzaga). As duas primeiras ela cantou com Ortinho, a outras duas, com todos os artistas ao mesmo tempo no palco, numa celebração ao baião e a Luiz Gonzaga,

Elza Soares pegou gosto, foi convidada a participar do projeto Forrobodó, e cai no arrasta-pé, com o talento vocal que a permite ir do sincopado do samba ao scat do jazz e ao modal do baião.

Uma oportunidade rara, que deveria ser repetida no próximo São João. O projeto será realizado em Brasília, no dia 19.

Atropelamento em BV: fotógrafo do JC é agredido por acompanhante de motorista

Fotógrafo ainda conseguiu registrar o momento da investida. Ao fundo, a motorista Ângela, coberta por um lençol, em cadeira de rodas
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O fotógrafo do Jornal do Commercio Clemilson Campos foi agredido fisicamente quando tentava fotografar a artista plástica Ângela Valência da Rocha, 51, na saída da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O ocorrido foi na tarde deste domingo (5).



Um homem que a acompanhava empurrou o profissional e tentou retirar sua máquina fotográfica. "Tive sorte de não ter me ferido gravemente, pois agi rápido. Se não tivesse me esquivado, a câmera teria quebrado meu óculos e cortado meus olhos", disse Campos.

Segundo agentes da CTTU e testemunhas, Ângela Valência dirigia um veículo Gol sozinha, por volta das 8h deste domingo, quando se envolveu em um acidente que deixou um homem morto. Ela estaria sob o efeito de álcool.


O acidente aconteceu na Av. Domingos Ferreira, próximo ao terminal de Boa Viagem. A condutora bateu em um outro veículo e depois atingiu Severino Gabriel Pinto Filho, de 47 anos, que atravessa a via. Com o choque, ele foi lançado a 40 metros do ponto da colisão. O homem, que trabalhava levando barracas para a praia, morreu na hora. Outros dois carros que estavam estacionados na avenida se chocaram contra Gol.

Ângela foi levada à Delegacia de Boa Viagem, depois encaminhada para a UPA e, posteriormente, para o Hospital Esperança, na Ilha do Leite, Centro do Recife.


Do Jc Online

Polícia acha 3 toneladas de maconha em parede no Alemão, diz polícia

A droga estava em um muro concretado, diz a polícia. O material será levado para o 16º BPM (Olaria).
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Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) com a ajuda de cães da Polícia Militar encontraram, na manhã deste domingo (5), cerca de três toneladas de maconha na Favela da Fazendinha, no conjunto do Alemão, na Zona Norte do Rio. As informações são da sala de escuta da Polícia Militar.


De acordo com a polícia, a droga estava em um muro concretado de uma casa em construção na comunidade.

Segundo policiais do 16º BPM (Olaria), a polícia chegou ao local após uma denúncia anônima. O material será levado para o batalhão.

Exército vai subir morro em nova etapa da operação

O Exército vai ficar responsável pelo comando da nova etapa das operações de segurança nos complexos do Alemão e da Penha, segundo informou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, na tarde deste sábado (4), durante coletiva de imprensa da qual também participou o governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral. Será criada uma força de paz controlada pelos militares, que terão agora poder para "subir o morro", conforme destacou o ministro.

"É importante deixar claro que o comando é do Exército, sendo que os efetivos estaduais, civis e militares, terão seus comandantes intermediários", disse Jobim.

As forças de segurança não têm data definida para deixar o local e a ação será avaliada periodicamente, ao menos uma vez por mês, para definição da continuidade.

O ministro explicou que a força de paz é integrada por dois efetivos do qual fazem parte, em primeiro lugar, os militares, cuja responsabilidade é de fazer o patrulhamento, revista e prisão em flagrante; e, em segundo, pelos efetivos estaduais, ou seja, polícias Civil e Militar, que atuam nas buscas e apreensões.

"Mudança fundamental é que agora sobe o morro", declarou Jobim. O governador Cabral acrescentou que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) será mantido até chegada da unidade de paz das Forças Armadas.

Nova função

Até agora, as Forças Armadas colaboraram com as operações contra o tráfico cedendo equipamento militar, especialmente os veículos blindados, usado para que os policiais tomassem a Vila Cruzeiro e o Conjunto de Favelas do Alemão e fizessem busca e apreensão de suspeitos, armas e drogas. As Forças Armadas também tiveram a responsabilidade de ficar no entorno de todo o conjunto de favelas da Vila Cruzeiro e do Alemão.

Com as mudanças anunciadas por Jobim, o Exército vai fazer patrulhamento, revista e prisão em flagrante com autonomia para subir o morro, revistar as pessoas e prender em flagrante. O trabalho de busca e apreensão continua sendo exclusivo das polícias civil e militar.

Também participaram da reunião o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame e representantes do Exército, Marinha, polícias civil e militares e o comando do Bope.

Cabral afirmou que o Bope não sairá do Alemão, até que a Força de Pacificação comece a agir. No entanto, o governador não soube dizer quando as Forças de Paz começarão a atuar.

Jobim desmentiu os rumores de que o Exército teria reagido diante da possibilidade de permanecer por mais de seis meses no Rio. “Essa é uma afirmação falsa. O Exército cumpre missões, e é isso que vai fazer”, disse ele.

De acordo com Jobim, não é possível antecipar recursos para as operações. "Não sabemos o tempo que vão durar essa operações. Mas não haverá problema quanto a dinheiro”, garantiu.

Rocinha

Sobre uma possível pacificação na favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio, o governador afirmou que não há previsão para a instalação da UPP. “A Rocinha será pacificada, mas não sei quando. Temos o desejo e a ambição de recuperar o território da Rocinha”, disse ele.



Do G1

Consumidores podem se preparar para o caos aéreo neste fim de ano

Funcionários deram início a uma operação padrão, cobrando salários melhores e menor carga de trabalho. Viajantes vão enfrentar longas filas e péssimo atendimento
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Com o descaso dos órgãos reguladores, empresas devem impor sérios transtornos aos passageiros no fim de ano. Classe C dominará viagens
Os brasileiros que pretendem viajar de avião no fim do ano podem se preparar para o pior. A convocação das seis maiores companhias aéreas (TAM, Gol, Webjet, Azul, Avianca e Trip) feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), com o intuito de traçar um plano para evitar um apagão nos aeroportos no Natal e no ano-novo, dificilmente dará resultado, diante do descaso do governo em punir de forma rigorosa as empresas, do descompromisso das companhias — preocupadas apenas em faturar mais — e do forte crescimento do número de passageiros.

O tamanho da tormenta que está por vir pode ser medido pela inércia da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pela gestão e pela operação dos aeroportos. Todas as obras para a melhoria do atendimento ao público estão atrasadas, sem que ninguém tenha de prestar contas da ineficiência. Na Anac, como ninguém quer assumir publicamente compromissos com a população, a opção é pelo silêncio. Já as empresas repetem o mantra de que “estão preparadas” para o aumento da demanda no fim do ano. Mas também não apresentam nenhum plano concreto de ação
Perante esse quadro desalentador, serão os passageiros a arcar com a fatura de transtornos, que têm se repetido cada vez com maior frequência. No último fim de semana, a TAM atrasou boa parte de seus voos e cancelou dezenas deles sem explicações plausíveis para um erro de gestão. Pouco antes, a Webjet praticamente parou por causa da revolta de seus funcionários com a jornada excessiva de trabalho. Em julho, também por problemas trabalhistas, a Gol provocou uma crise semelhante ao apagão do fim de 2006. Mesmo com todos esses casos concretos, as autoridades pouco fizeram para conter os abusos.

Na avaliação dos especialistas, as companhias aéreas estão sendo amadoras na gestão de pessoal: em vez de contratarem mais mão de obra, preferem impor aos funcionários sobrecarga, com horas extras exorbitantes. “É inacreditável que as empresas não tenham se dado conta de que a atual estrutura não é compatível com o crescimento do número de passageiros”, diz um técnico do governo. “Ou isso é descaso ou falta de capacidade de gestão”, acrescenta.
Todos esses problemas ocorrem a despeito de a Anac fazer um levantamento do número de tripulantes de cada companhia. “Algo realmente está errado no setor”, afirma um integrante da equipe de transição do governo de Dilma Rousseff, que promete fazer uma revolução no mercado de aviação, a começar pela profissionalização da Infraero, que terá parte de seu capital vendida na bolsa de valores. Das empresas procuradas pelo Correio, apenas a TAM garantiu que o seu efetivo de pessoal é suficiente para todas as operações. Atualmente, emprega 2.207 comandantes e copilotos. Ainda assim seus atrasos e cancelamentos são constantes.
Esgotamento
Os sindicatos de trabalhadores gar antem que os empregados das companhias aéreas estão atuando no limite da capacidade física e emocional. “Há vários processos em andamento contra as empresas. Mecânicos não estão podendo parar nem 15 minutos para o lanche”, conta a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino. “Um comissário pode fazer, ao máximo, seis voos por dia. Mas isso não é o que está acontecendo na prática”, afirma. Segundo ela, o deficit do setor aéreo é de aproximadamente 3,5 mil funcionários para atender a demanda crescente.
“Os órgãos fiscalizadores não cumprem o seu papel e não multam devidamente as empresas”, critica o advogado e especialista em gerenciamento de riscos no setor aéreo, Gustavo Cunha Mello. Para ele, o fato de um piloto não descansar devidamente aumenta, e muito, o risco de acidente aéreo. “Quando o acidente acontece, a culpa acaba sendo do piloto, mas o que não se vê é que existe uma má gestão devido a decisões equivocadas”, diz.
O secretário do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sérgio Dias, conta que há um grande número de funcionários tirando licenças médicas por causa do esgotamento provocado pela carga excessiva de trabalho. Diante da falta de acordo na última reunião entre o Sindicato patronal e o dos trabalhadores, os empregados decidiram não “quebrar mais o galho” das companhias. “Vamos cumprir a carga horária prevista em lei e não haverá mais horas extras”, afirma, sinalizando o início de operação padrão desde 2 de dezembro. Na opinião de Selma, essa medida demorará um pouco para ser sentida, mas deverá ser avaliada na reunião da próxima quarta-feira, entre as duas partes.
Enquanto patrões e empregados não chegam a um acordo, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) abre uma série de processos contra as companhias aéreas e critica o novo código aeronáutico lançado pela Anac, que entrou em vigor em julho. “Ele (o código) só confunde e não defende devidamente o consumidor, apenas protege mais as empresas. É preciso fazer mais reclamações contra as companhias na Justiça e não na Anac, pois a punição é mais garantida”, aconselha.
No entender de Bessa, a falta de concorrência é um dos fatores para o desamparo do passageiro. As companhias extrapolam nos atrasos e nas arbitrariedades, como a cobrança de seguro de viagem no preço do bilhete. A Webjet, por exemplo, começou a cobrar R$ 5 para a reserva de assento na internet. Procurada, a empresa se negou a explicar a prática abusiva. A falta de resposta se sustenta no aumento da renda dos brasileiros. As classe C e D estão trocando o ônibus pelo avião. A venda facilitada de passagens até em lojas de eletrodomésticos seduz a todos e infla os lucros das companhias.


Do Correio Brasiliense

Só alegria…

Sabrina Sato e Fábio Faria
Renato Dantas com os filhos
Rosalba é cumprimentada pela galera jovem
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Fonte: Do blog de Heitor Gregório

Entomologista jardinense se destaca na área de neurobiologia em universidades da Alemanha e Estados Unidos

Eugênio em momentos de lazer durante passagem pela Inglaterra
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Das pequenas ruas e vielas do bairro da Bandeira Branca, em Jardim do Seridó para os concorridos corredores da famosa "Michigan State University", nos Estados Unidos. Esta é a trajetória do engenheiro agrônomo e neurobiólogo Eugênio Oliveira, 31 anos de idade, quase 17 deles vividos no município seridoense, e que já fez de tudo um pouco, desde carregar feiras no mercado, vender dindins nos jogos do extinto Caveirão, até "passar jogo de bicho". Em conversa com o Blog, na noite deste sábado (04), Eugênio lembrou com emoção que em 1995 decidiu dar um novo rumo a sua vida. Depois de ter feito sua alfabetização no Projeto Casulo, o primário na Escola Rural e o ginasial no CEFE, Eugênio de Teca, como era conhecido à época, começou o primeiro ano de técnico em agropecuária, na Escola Agrícola de Jundiaí, em Macaíba (RN).


"Se não fosse Dona Quequé de Joaquim Patrício eu não teria ido para a Escola de Jundiaí e talvez não tivesse vivenciado metade do que tenho até hoje. Ela teve uma importância grande na minha vida. Foi dela a idéia de tentar o curso de técnico em agropecuária em Macaíba. Ela também foi quem convenceu minha mãe a aceitar a idéia de eu "atrasar" um ano, caso passasse no exame de seleção. Ela que me mostrou o caminho da educação. Meus irmãos também me ajudaram bastante, principalmente me deixando trabalhar menos e estudando mais", disse Eugênio em tom de agradecimento. Em 1998 se mudou para Minas Gerais, após ter passado no curso de agronomia na Universidade Federal de Viçosa, onde concluiu o seu mestrado em Entomologia. Já seu doutorado foi concluído na University of Cologne, em Cologne na Alemanha. Eugênio não sabe informar, mas acredita ser o único potiguar a freqüentar a Michigan State University, onde se dedica a pesquisas na área de neurobiologia.

Marcos Dantas - Como você chegou a Michigan State University e como tem sido seus dias aí?

Eugênio Oliveira - Vim para Michigan após uma proposta que recebi durante um congresso da sociedade americana de neurociências que participei em outubro de 2009, na cidade de Chicago aqui nos EUA. Já pressentia que precisava aperfeiçoar o que vinha desenvolvendo na Alemanha, e mediante a perspectiva de crescimento pessoal e profissional que vi na proposta, resolvi adiar a volta ao meu querido Brasil, e principalmente o Nordeste, para um futuro próximo. Quero contribuir com o desenvolvimento de nossa ciência, que diga de passagem tem melhorado muito nos últimos anos. Meus dias aqui têm sido ainda de adaptação e de muito trabalho. Apesar da experiência na Alemanha (4 anos para o meu doutoramento) a vida aqui nos EUA é diferente da vida lá e do Brasil.


E como é sua atividade de pesquisa na Universidade?


Trabalho com a caracterização fisiológica de canais de sódio (moléculas protéicas) presentes em células (normalmente neurônios) animais. É um tema um pouco complexo, mas esta relacionada tanto com a área de desenvolvimento de moléculas inseticidas (capazes de combater insetos pragas) como no desenvolvimento de produtos farmacêuticos de atuação neuronal. É prazeroso porque posso entender porque muitas vezes é difícil matar uma barata ou porque nem todo analgésico que ingerimos funciona da mesma forma em todas as pessoas.

Em que essa pesquisa é útil no nosso dia a dia?

Temos que compartilhar nosso ambiente com outros organismos. Dentre estes, estão os insetos. Seja barata, mosquito, ou moscas todos eles (assim como nos humanos) possuem células neurais (neurônios) que expressam estas proteínas (canais de sódio) e elas regulam as suas mais diversas ações (vôo, deslocamento, controle da hora e de que tipo de comida). Para combatê-los temos que ter moléculas capazes de atuar especificamente nestes organismos. Por isto a incessante procura de moléculas que sejam mais eficientes e menos danosas ao nosso meio ambiente. Ai o Brasil é pais do século XXI. Temos uma infinidade de potenciais moléculas por descobrir em nossa flora e fauna.

De que forma você pensa em fazer aqui no Brasil e na nossa região, o resultado de sua pesquisa?

Meu amigo, penso grande. Natal recebe os olhares dos mais estudiosos mundiais da área de neurobiologia. Graças à ação do Prof. Miguel Nicolelis e seus colaboradores, esta sendo fundado o instituto internacional de neurociências de Natal. A idéia do instituto é fazer pesquisa de ponta e transformar a realidade de estudantes da rede publica das áreas mais pobres do entorno de Natal. Por isto, penso em fazer as duas coisas. Tanto estabelecer esta linha no Brasil, como mudar e incentivar nossos jovens a pensarem grande, não temer a concorrência e perder o medo de desafios.



Do Blog de  Marcos Dantas

Larissa poderá ser candidata de Rosalba em Mossoró em troca do apoio de Sandra

Derrotada duas vezes na disputa pela prefeitura de Mossoró, Larissa Rosado (PSB), segunda deputada estadual mais votada no município, com 19.799 votos, é vista como candidata natural para as eleições de 2012, principalmente pelo fato de a prefeita Fafá Rosado (DEM), que a derrotou nas duas oportunidades, não poder concorrer à reeleição.


A candidatura de Larissa (na foto) foi lançada diversas vezes durante as eleições deste ano, inclusive pelo governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) e pela ex-governadora Wilma de Faria (PSB).

“Ainda é muito cedo para falar sobre isso. Disputar a prefeitura não é um projeto pessoal. É uma decisão de grupo, que vai ser tomada no momentocerto. Por enquanto, penso no meu mandato de deputada”, desconversou.

Em Mossoró, o grupo liderado pela governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) e a prefeita de Mossoró Fafá Rosado (DEM) não tem um nome representativo para 2012, o que criou na política local a expectativa para uma “paz pública mossoroense”, que seria a união da família Rosado em torno da candidatura de Larissa.

Em troca, a parlamentar e sua mãe, a deputada federal Sandra Rosado (PSB) apoiariam o governo de Rosalba.



Deu no Diário de Natal

Rosalba e Rosados unidos sem radicalismo

A família Rosado que há décadas disputam o poder em Mossoró já foram mais radicais… Na terceira noite do Carnatal eles deram mais uma prova de que as disputas do passado já fazem parte do passado…


A governadora eleita Rosalba Ciarlini (DEM) se encontrou com a prima-deputada Sandra Rosado (PSB) no camarote da Destaque. A deputada Larissa Rosado (PSB), que já estar em campanha para prefeita de Mossoró e o ex-deputado Laíre Rosado (PSB) também bateram papo com a governadora. O ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM) e a vice-prefeita mossoroense Ruth Ciarlini (DEM) eram as companhias de Rosalba.



Do blog de Marcos Dantas