Médicos de luto. Assim se definem os cirurgiões que trabalham no Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.
No último dia 13, os médicos enviaram um comunicado a diversas entidades da categoria e à direção do hospital, denunciando o não pagamento dos honorários dos plantões do mês de abril, relatando que, por este motivo, eles não vão cumprir as escalas de plantões nos meses de maio e junho.
Na carta, os médicos fazem uma crítica ao “maior são João do mundo”. E alertam que em véspera das festividades juninas, a situação da saúde pública de Mossoró é caótica e extremamente preocupante.
“O Tarcísio Maia será palco do inferno de Dante* na versão junina. Todos os atores estão convidados. Cenas fortes de muita dor, pacientes crivados de balas, perfurações produzidas por armas brancas, traumatismo craniano grave, amputações traumáticas de pernas e algumas queimaduras básicas. Um custo social altíssimo”, diz um trecho da carta publicada.
Denunciam ainda outras questões como a improvisação de uma UTI infantil (sem plantonistas para a área), inexistência de plantonista anestesiologista, estrutura precária e falta de higiene nas observações masculinas e femininas, e a ausência de ortopedistas por mais de 10 dias.
* Inferno de Dante: No poema, o inferno é descrito com nove círculos de sofrimento localizados dentro da Terra. Foi escrito no início do século XIV.
No último dia 13, os médicos enviaram um comunicado a diversas entidades da categoria e à direção do hospital, denunciando o não pagamento dos honorários dos plantões do mês de abril, relatando que, por este motivo, eles não vão cumprir as escalas de plantões nos meses de maio e junho.
Na carta, os médicos fazem uma crítica ao “maior são João do mundo”. E alertam que em véspera das festividades juninas, a situação da saúde pública de Mossoró é caótica e extremamente preocupante.
“O Tarcísio Maia será palco do inferno de Dante* na versão junina. Todos os atores estão convidados. Cenas fortes de muita dor, pacientes crivados de balas, perfurações produzidas por armas brancas, traumatismo craniano grave, amputações traumáticas de pernas e algumas queimaduras básicas. Um custo social altíssimo”, diz um trecho da carta publicada.
Denunciam ainda outras questões como a improvisação de uma UTI infantil (sem plantonistas para a área), inexistência de plantonista anestesiologista, estrutura precária e falta de higiene nas observações masculinas e femininas, e a ausência de ortopedistas por mais de 10 dias.
* Inferno de Dante: No poema, o inferno é descrito com nove círculos de sofrimento localizados dentro da Terra. Foi escrito no início do século XIV.
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