Conforme informações da delegada Daniela Quirino, que registrou nesta quarta-feira (18), o auto de prisão em flagrante, a própria criança fez o relato da situação e disse como tudo aconteceu. O cabo negou veementemente o crime, porém não conseguiu convencer à delegada.
Em depoimento a delegada, a esposa do acusado confirmou que ele havia fechado a porta do quarto com a criança dentro.
Segundo a polícia, o cabo é vizinho dos pais do menino e a criança sempre ia a residência dele. A criança inclusive o chamava de vovô. A delegada disse ainda que ao acusar o militar, a criança havia dito a mãe: “Mamãe vovô (fulano) fez uma safadeza comigo”.
A criança foi encaminhada a UML (Unidade Medicina Legal) de Patos para ser realizado o exame de conjunção carnal. O médico plantonista disse à delegada que é pouco provável o resultado positivo já que a criança tomou banho e não foi localizado nenhum tipo de material que comprove o crime.
Porém, após ouvir relato do menino, o médico também acredita na possibilidade de que o ato tenha sido consumado. O resultado pode sair em 15 (quinze) dias.
Espantada a mãe contou ao marido e imediatamente foram à delegacia prestar queixa. Em depoimento a delegada Daniela Quirino, a esposa do acusado confirmou que ele havia fechado a porta do quarto com a criança dentro.
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