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Protagonista de um dos maiores embates com a hoje presidente Dilma Rousseff, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, aposentada do órgão, planeja viajar para estudar gastronomia, hobby antigo.
As fotos que abrem este post foram tiradas pelo fotógrafo potiguar Marlio Forte (www.marlioforte.com.br) e enviadas ao blog pela também blogueira Thaisa Galvão (www.thaisagalvao.com.br).
Elas mostram o encontro entre Lina (de roupa de ginástica), a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), e com o vice-governador Robinson Faria (PMN), no Parque das Dunas, em Natal (RN), na última terça-feira.
Quase dois anos depois de dizer, em entrevista à Folha, que Dilma, então ministra da Casa Civil, a havia chamado para pedir que agilizasse uma investigação da Receita sobre empresa da família Sarney, Lina, assim como a presidente, mudou o visual.
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Aposentou os tailleurs com que desfilava em Brasília, os óculos que usou durante o depoimento na Comissão de Constituição e Justiça _quando sustentou as afirmações sobre o pedido de Dilma_ e adotou um corte de cabelo mais moderno, com reflexos mais louros.
Afastada do dia-a-dia da Receita, tem investido em exercícios físicos, como a caminhada que fazia quando encontrou Rosalba, e quer viajar pelo mundo com o marido, o publicitário Alexandre Firmino.
A intimidade entre a "ex-Leoa" e a governadora no encontro se explica: as filhas de ambas são sócias em uma grife de roupas em Natal.
As declarações de Lina, em agosto de 2009, não tiveram consequência. Dilma negou que tivesse se encontrado com a ex-secretária da Receita e feito qualquer pedido relativo às empresas da família Sarney.
A ex-chefe de gabinete de Lina, Iraneth Weiller, confirmou que Erenice Guerra, então secretária-executiva da Casa Civil, esteve no gabinete de Lina marcando o encontro, que, a seu pedido, deveria ser sigiloso.
Depois de dizer que não se lembrava com certeza o dia do encontro, Lina apontou 9 de outubro de 2008 como a data da conversa.
Após a saída de Lina do comando da Receita _em julho, antes de ela dar a entrevista à Folha_ houve uma série de exonerações no órgão. Na época, as demissões foram relacionadas a uma briga por espaço entre um grupo fiel a Lina e o do seu sucessor, Otacílio Cartaxo.
A Comissão de Ética Pública recomendou, depois do episódio, que Dilma fosse mais cuidadosa em registrar todos os seus encontros na agenda pública.
Da folha de são paulo
Fotos: Marlio Forte
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