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Fechou em 70% o quorum de governadores da oposição na posse de Dilma Rousseff, no sábado, em Brasília.
Em outubro, PSDB e DEM elegeram, juntos, dez governadores.
Os dois democratas eleitos, Rosalba Ciarlini (RN) e Raimundo Colombo (SC), não pretendem ver o presidente Lula passar a faixa para sua sucessora.
Antonio Anastasia (MG) foi a voz do contra entre tucanos: como Aécio Neves, padrinho político e futuro senador, disse ao povo de Minas que fica.
Anastasia será oficializado governador do Estado na tarde do mesmo dia, em Belo Horizonte. Paralelamente, Dilma estará sendo empossada a mais de 700 km dali.
A assessoria do mineiro afirmou que a cerimônia dele foi marcada antes do evento presidencial, e o período da tarde facilitará a presença de políticos do interior.
Rosalba e Raimundo, de acordo com seus assessores, também alegaram incompatibilidade de agenda para faltar à solenidade.
A assessora ressaltou que a governadora eleita do Rio Grande do Norte "já foi à diplomação" de Dilma, no dia 17 de dezembro.
Também às voltas com a própria cerimônia, sete eleitos tucanos têm planos de comparecer à posse de Dilma no dia 1º.
São eles: Geraldo Alckmin (SP), Beto Richa (PR), Marconi Perillo (GO), Teotônio Vilela (AL), Simão Jatene (PA), Siqueira Campos (TO) e Anchieta Júnior (RR).
Alguns precisarão de acrobacias na agenda para conciliar os compromissos em Brasília e no Estado natal. É o caso de Jatene, cuja posse será às 9h30, no Pará.
A viagem até Brasília dura, pelo menos, duas horas e meia. O Estado perde ainda uma hora devido ao fuso horário desalinhado ao DF.
A cerimônia da presidente eleita começa às 14h15.
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