Aloizio Mercadante, Lula, Netinho e Marta Suplicy em comício nesta quinta (9) em Ribeirão Preto (SP)
(Foto: Divulgação)
Sem a presença da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na noite desta quinta-feira (9), em Ribeirão Preto (SP), de comício da chapa majoritária do partido no estado de São Paulo.
Originalmente, o ato integrava a agenda de Dilma, que cancelou participação em razão do nascimento, em Porto Alegre (RS), de seu primeiro neto.
Dizendo ter chegado a hora na campanha do "pão, pão, queijo, queijo" e de "pessoas pararem de blasfemar na televisão", Lula defendeu realizações de seu governo, como construção de universidades e escolas técnicas, pagamento da dívida com o Fundo Monetário Internacional e redução de filas de atendimento do INSS.
Em referência aos governos do PSDB, citou "essa gente que era metida a sabida, que andava de nariz em pé, ficava todo dia de quatro diante do FMI".
Ao defender voto em Aloizio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, afirmou que "nossa disputa com os tucanos não é nada pessoal", mas "questão de divergência política".
"Demonstraram que não têm competência de governar. A única coisa que aprenderam a fazer é vender o que não era deles, o bem público desse país", afirmou o presidente, para dizer que "queriam vender a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal".
Citando o período de prisão de Dilma no regime militar, Lula disse que a candidata "não era bandida como os de hoje, era uma heroína que lutava pela democracia e pela liberdade".
No início do discurso, Lula manifestou vontade de tomar "um chope" em bar tradicional da cidade, e disse que, ao deixar o Planalto, poderá fazê-lo sem se "preocupar" com a "censura".
"Avó do PAC"
Em discurso, Mercadante fez referência ao nascimento do neto de Dilma e disse que a candidata "era mãe do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] e agora vai ser avó do PAC".
O candidato repetiu suas principais críticas às gestões do PSDB em São Paulo, apontando o que vê como abuso na tarifa de pedágios e construção de presídios no interior sem contrapartida oara os municípios. Criticou o governo por privatizar os bancos estaduais Banespa e Nossa Caixa e prometeu criar um "BNDES paulista" para financiar o desenvolvimento no interior.
Da Folha Online
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