Sucata vai para leilão e deve render entre R$ 30 mil e R$ 50 mil; dinheiro pagará credores
Nove aeronaves da Vasp ocupam área de quase 170 mil metros quadrados em Congonhas
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Nove aviões-sucata que pertenciam à empresa aérea Vasp e estavam abandonados no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, começaram a ser desmontados nesta terça-feira (23). O que restou das aeronaves, que ocupam um espaço de cerca de 170 mil metros quadrados, será leiloado, e o dinheiro será usado para pagar os credores da companhia aérea, que parou de operar em 2005 e faliu em 2008.
Ao todo, há 27 aeronaves espalhadas por vários aeroportos brasileiros, que estão sem peças há seis anos. Em São Paulo, há sete Boeings 737-200 e dois Airbus A-300, cuja sucata que restou está avaliada entre R$ 30 e R$ 50 mil. Em 20 dias, todos os aviões da Vasp em Congonhas serão desmontados e, em cerca de 60 dias, haverá o primeiro leilão.
As peças que não forem vendidas serão levadas para museus, que poderão adquiri-las a preços simbólicos. Em São Carlos (SP), por exemplo, funciona o Museu Asas de um Sonho, que é mantido pela companhia aérea TAM.
O desmanche das aeronaves é resultado do programa Espaço Livre, coordenado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em parceria com a Infraero, Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), Ministério Público de São Paulo, TCU (Tribunal de Contas da União) Procuradoria Geral da República e Secretaria Especial de Aviação Civil ligada à Presidência da República.
Ao todo, o projeto pretende desmontar 50 aeronaves sucateadas que ocupam áreas importantes de aeroportos brasileiros. Após a ação com as aeronaves da Vasp, o programa deve desmanchar aviões de outras companhias que entraram em processo de falência no país, como a Transbrasil, a Fly e a Skymaster.
R7.COM
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