sábado, 2 de julho de 2011

Experiência na Ufersa maltrata animais

Recebemos uma denúncia (de um aluno da UFERSA) e pela sua gravidade, reproduzimos a seguir. Antes checamos a fonte de informação e ela é verdadeira: os animais estão na vacaria da UFERSA, que fica no caminho da biblioteca, sendo que muito depois, já no final da instituição, após o zoológico. Pelo que apuramos, a pesquisa visa conhecer teores de proteína, consistência da carne e algo nesse sentido. Absurdo!


“Venho por meio deste conceituado blog fazer uma denúncia e desabafo.

Sei que toda pesquisa envolvendo animais é polêmica. Pois bem, na UFERSA uma aluna está com uma pesquisa envolvendo crias de bovinos. Esses animais foram afastados da mãe assim que nasceram, inclusive não tomaram o colostro (primeiro leite da mãe, que é de fundamental importância para produção de anticorpos ) aqui na Ufersa, alguns não resistiram a viagem de Natal até aqui devido serem muito novos.

A pesquisa visa analisar entre outros fatores a carne de vitelo (proibida em países que respeitam os animais). Os animais serão abatidos no dia primeiro de julho, com apenas dois meses de vida, e cuja alimentação é à base de leite pasteurizado e um pouco de capim.

Os animais que já não têm a segurança e a alimentação da mãe ainda vivem isolados do sol e separados em pequenas baias individuais. O curioso é que a pesquisa é feita usando no mínimo 20 animais. Com tanta área (animal) para se pesquisar a pessoa escolhe logo uma que vai e está maltratando tanto os animais indefesos! Isso é deplorável, pois toda pesquisa tem o seu lado bom, mas quando se envolve comprovadamente os maus tratos de animais, deveria ser repensada.

A instituição é muito maior do que isso e deveria proibir certas pesquisas, pois nem todas trazem um ganho para a sociedade civil, universitária ou científica, mas só para encher currículo de estudantes. Mesmo se tratando de uma pesquisa poderia se ver o lado ético com que se trata os seres pesquisados, pois estamos em 2011 e algumas pesquisas não encontram tantos benefícios assim.

Gostaria de não ter meu nome divulgado, pois tenho muito medo de represálias e acabar sendo perseguido por alguns professores e até expulso da instituição. Muito obrigado.”



Por: Diogenes Neto

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