Rosinha foi encontrada em meio ao lixo, no Bairro Anchieta, em Porto Alegre
Foto:Bárbara Colombo, Arquivo Pessoal
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Cachorra foi encontrada em meio ao lixo no Bairro Anchieta, na Capital
A vendedora Bárbara Levandovski Colombo, 40 anos, encontrou há três dias uma cadela mestiça de poodle pintada de rosa no Bairro Anchieta, na Capital. Ao deparar-se com a cachorra tomada por parasitas, com o corpo pintado e com a saúde fragilizada, resolveu levar o animal, batizado de Rosinha, até uma clínica veterinária, em Canoas.
— Foi um ato de crueldade o que fizeram com a Rosinha. Quando a encontrei, não só estava pintada de rosa como também estava desnutrida e comendo lixo. Ela não tem nem um ano de idade e parecia estar na rua há muito tempo. Está com apenas 2kg e 800g, quando deveria estar com 6kg. Resolvi levá-la para tratamento em uma clínica veterinária para que ela fique bem — conta Bárbara.
A veterinária Patrícia Belíssimo Correa prestou o primeiro atendimento para Rosinha e diz que, além de anemia, diarréia e carrapatos, a tinta rosa continua a tingir o corpo da cadela, que passou por diversos banhos.
— A Rosinha foi encontrada cheia de parasitas. Tinha pulgas, carrapatos e vermes. Fizemos soro, demos antibióticos, coletamos sangue e estamos fazendo outros exames. A tinta, que parece caseira, não saiu com os banhos que demos nela aqui na clínica — conta a veterinária.
Após receber os primeiros tratamentos na clínica, Rosinha agora está na casa de Bárbara, em Esteio. Ela protege animais há 15 anos, e afirma que os casos de abandono são frequentes no local onde encontrou a cadela.
— O bairro Anchieta é um lugar onde o descarte de animais acontece muito. Eu já presenciei diversos casos — afirmou Bárbara.
ZERO HORA
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