“Problema do menor em Itaporanga só será resolvido quando a Prefeitura construir uma Casa de Passagem", diz conselheiro tutelar
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Sem uma Casa de Passagem que pudesse dar abrigo, alimento, apoio psicológico e educacional às crianças que vivem abandonadas pelas ruas, apesar das cobranças constantes da Promotoria da Infância e Juventude e do Conselho Tutelar feitas à Prefeitura, a situação do menor agrava-se a cada dia em Itaporanga, a cidade com o maior PIB (Produto Interno Bruto) da região.
“Se aqui nós tivéssemos uma Casa de Passagem para dar apoio material e educacional a essas crianças, era fácil de resolver o problema, mas, sem essa estrutura, o Conselho não pode fazer nada ou pouco”, lamenta o conselheiro Júnior Justino.
Conforme ele, o poder público e a sociedade não têm sensibilidade para com o problema do menor porque não conhecem a tragédia que é a vida dessas crianças, “que não têm alimento nem carinho, não têm roupa nem escola, dormem no chão e, pior, lhes faltam pai e mãe, ou seja, uma família, muitas delas degradadas pelo alcoolismo”.
Nas ruas de Itaporanga, os meninos têm praticado pequenos furtos em busca de comida, brinquedos e vestuários. Além dos furtos, a prostituição é o caminho mais frequente das meninas. Mas tanto eles quanto elas sofrem abusos e violência moral e física em suas peregrinações diárias pela zona urbana.
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