sexta-feira, 20 de maio de 2011

Amanda Gurgel é uma militante nata. A professora de Língua Portuguesa que chamou a atenção do país inteiro depois que o seu discurso em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado foi publicado no Youtube, já foi dirigente do Centro Acadêmico de Letras e do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Logo nas primeiras assembléias do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte/RN) das quais participou, assumiu a postura de oposição e no ano passado se filiou ao Partido Socialista do Trabalhadores Unificado (PSTU).

Aos 29 anos, Amanda leva uma vida simples como a maioria dos professores do país: sai de casa às 5h50 e só retorna às 23h, pega três ônibus para chegar ao trabalho, estuda à noite, e tem pouco tempo e dinheiro para lazer.

Aos quatro anos perdeu os pais em um acidente de carro e foi morar no interior da Bahia com parentes. Voltou para Natal para cursar a faculdade de Letras na UFRN. Morou na residênciauniversitária e trabalhou durante todo o curso para se manter. Amanda é professora desde os 21 anos.

O primeiro trabalho foi no cursinho pré-vestibular do DCE, fase que ela descreve como a melhor da sua carreira. "Era um projeto social e é uma experiência diferente, o perfil dessas turmas é de pessoas realmente interessadas e que estão em um nível de leitura e escrita que você consegue desenvolver um bom trabalho".

Saiba mais AQUI.
Veja AQUI o vídeo que já teve, até o momento, quase 120 mil acessos, com pronunciamento da professora.

Nota do Blog - O pronunciamento de Amanda Gurgel ganha repercussão nacional, com entrevistas e reportagens em redes de TV, portais etc.

Ela também deverá ser entrevistada no próximo domingo pelo apresentador Fausto Silva, na Rede Globo de Televisão.

Por que tudo isso?

Comunicação fácil, leve, contundente, sem perder a ternura.

Uso de exemplificação elementar, mas emblemática, como a frase dos "três dígitos" do seu contra-cheque.

Sua fala está sendo exibida também no interior, em manifestações de professores, tanto em lugares fechados como em praça pública.

Bombou! 


Do blog de Carlos Santos

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