Iman al-Obeidi foi violada por 15 homens durante dois dias
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As forças do líder líbio, Muammar Kadhafi, têm usado a violação como arma de guerra. Entre as vítimas estão adolescentes e crianças, algumas com apenas oito anos, denunciam organizações humanitárias internacionais.
Refugiados chegados de Misrata, Ajdabiya e Rus-Lanuf contaram aos trabalhadores humanitários a indescritível violência usada pelos militares líbios. Num dos casos, um grupo de raparigas foi sequestrado e mantido cativo durante quatro dias: foram repetidamente violadas pelos soldados. Quando por fim foram libertadas, não conseguiam sequer falar, de tão traumatizadas que estavam. Outras crianças foram violadas à frente da família ou forçadas a assistir ao assassinato dos pai e violação da mãe.
Do correio da manhã
Do correio da manhã
Segundo um responsável rebelde, as forças de Kadhafi receberam ordens para violar mulheres e crianças como forma de aterrorizar e insultar a população, e há mesmo relatos sobre a distribuição de comprimidos de Viagra pelos agressores para incentivar os actos. Muitas das atrocidades são cometidas por mercenários africanos.
A violação sistemática de opositores já tinha sido denunciada em Março por Iman al-Obeidi, uma mulher que alegou ter sido violada por 15 homens durante dois dias numa prisão de Kadhafi. Foi presa e acusada de difamação.
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