O Presidente da República roubou a cena no encerramento da “III Conferência das Comunidades Brasileiras no Exterior - Brasileiros no Mundo”. Lula esteve no evento realizado no Palácio Itamaraty (Rio de Janeiro), durante a abertura solene (último dia 3), para dar posse ao Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE). Em seguida, na parte externa do Palácio posou para fotos ao lado de suplentes, convidados e dos 16 conselheiros eleitos pela comunidade brasileira no exterior, ele recebeu o carinho dos presentes e precisou de um boné branco para se proteger do forte sol.
Lula foi bastante aplaudido pelos participantes em seu discurso, principalmente por ter editado o Decreto 7.214, de junho de 2010, que traça metas para a política de governo relacionada às comunidades brasileiras no exterior. Com o costumeiro bom humor, ele se dirigiu aos membros do conselho: “Parabéns e considerem-se empossados, vocês não vão ganhar nada, apenas mais responsabilidade e mais prazer de servir o Brasil lá fora”. Garantiu, afirmando que o Brasil tem pela frente anos excepcionais. “Hoje eu vi no jornal, que o Brasil é o país de maior otimismo na América Latina. Este país que, depois de eleger um metalúrgico, elegeu uma mulher presidenta da República. Este país merece tratar os nossos compatriotas que moram no exterior de forma mais humana, de forma mais civilizada. Afirmou.
Luiz Inácio Lula da Silvaassegurou que se a economia brasileira continuar a crescer no ritmo que está crescendo, não faltará lugar para que os milhões de brasileiros que estão fora comecem a regressar para o país. “Hoje, temos alguns milhões de brasileiros morando no exterior. E podemos dizer, com muito orgulho, que hoje o Brasil oferece mais oportunidades do que alguns países que nós consideramos ricos, países de Primeiro Mundo. E, certamente, haverá espaço, nas mais diferentes áreas, para que os brasileiros possam voltar inclusive no mundo da pesquisa, no mundo da ciência, tem muita gente voltando para o Brasil”.
Segundo ele, o que está acontecendo neste país é algo que ele e tantos outros sonharam há muito tempo. “Este país não pode mais ser governado para 30% da população. Eu vi, nesses dias, em um jornal, que sempre falou mal de mim numa manchete: que a classe D já é mais numerosa dentro das universidades do que a classe A. No ProUni, quarenta por cento dos estudantes são negros e negras. Certamente nós temos no ProUni hoje, no Brasil, mais estudantes do que tudo que a gente teve a vida inteira, na história deste país”. Explica e vai mais longe: “Eu acho que está perto do dia em que a gente vai chegar em um banco, o gerente vai ser negro, um dentista vai ser negro, um médico vai ser negro, o embaixador vai ser negro. Está chegando a hora, e eu acho que isso é uma conquista extraordinária de todos nós”.
Fonte: Brazilian Press
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