Com a derrota na eleição presidencial, os Democratas correm contra o tempo para encurtar o mandato de Rodrigo Maia na presidência do partido. Por determinação da Executiva do DEM, o deputado deverá apresentar amanhã um “plano de restauração da imagem” do partido, mas dificilmente conseguirá manter o comando da legenda, que havia sido prorrogado até dezembro de 2011.
Os desentendimentos entre as alas comandadas por Jorge Bornhausen, José Agripino Maia, que conseguiram eleger dois governadores estaduais com votação expressiva, e a ala de Rodrigo Maia se agravaram no decorrer da campanha. A corrente capitaneada por Bornhausen pretende antecipar eleições para maio e trabalha simultaneamente para eleger Agripino Maia presidente do DEM e evitar que Gilberto Kassab saia do partido rumo ao PMDB.
O prefeito de São Paulo promoveria estrago grande no DEM, ao deixar o partido e levar deputados estaduais e federais para o PMDB para iniciar uma jornada de oposição a Geraldo Alckmin, pavimentando seu projeto político de 2014.
São múltiplas as missões do cacique catarinense Bornhausen: manter vivo o DEM, com todo mundo dentro do partido e o mínimo de escoriações possíveis, apesar da dureza do embate que se avizinha.
Fonte: Christina Lemos
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