sábado, 18 de dezembro de 2010

Médico é assassinado a facadas e os acusados já estão presos

                                                                   Delegado João José Pereira

O médico Arilson César de Aguiar Barreto, 40 anos, foi assassinado na madrugada de ontem em sua residência, em Canto do Buriti, a 405 quilômetros ao Sul de Teresina, com seis facadas. Os desempregados Fernando Campos da Silva, 19 anos; Wesley Mendes da Silva, 18 anos e Wellington de Sousa Silva, o "Pastel", 27 anos, foram presos e autuados em flagrante.

Logo que tomou conhecimento do crime, o tenente Francisco Alves de Sousa, que responde pela delegacia daquele município, manteve contatos com o delegado regional de São Raimundo Nonato, João José Pereira, comunicando o caso e, este passou a coordenar as investigações, recomendando que fosse feito um levantamento sobre as últimas pessoas com quem o médico Arilson César teria sido visto, como também fosse realizado um rigoroso exame no local do delito.

Durante as investigações várias pessoas chegaram a ser detidas pelos tenentes Alves e Henrique, sendo investigado um a um. Algumas horas depois os acusados começaram revelar detalhes do delito e terminaram revelando como tudo aconteceu, oportunidade em que foram autuados em flagrante.

O médico Arilson César havia acabado de adquirir uma casa. Anteontem, ele passou o dia arrumando a sua nova residência para onde se mudaria ainda neste final de semana. Os primeiros levantamentos indicam que ele foi esfaqueado dentro da sua casa e correu pela rua (despido) até a casa do seu irmão - que fica nas proximidades - gritando por socorro, mas faleceu.

O tenente Francisco Alves afirmou que ele foi atingido no abdome, região lombar e pescoço. Os informes são de que ele bebeu em um bar, depois foi para outro e depois foi para casa levando cervejas. No local do crime, a polícia teria encontrado oito latas de cerveja, uma quantidade de drogas - cocaína e crack - e ainda cuecas de um dos acusados e da própria vítima.

Algumas pessoas teriam ouvido o médico gritando por socorro. Elas serão identifi-cadas pelo delegado que presidirá o inquérito para que sejam ouvidas. Também será feito um levantamento para descobrir com quem a vítima teria conversado na noite do crime.


 
Fonte: Diário do Povo do Piaui
 

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