sexta-feira, 10 de junho de 2011

Enfrentamento ao machismo é objetivo da Marcha das vadias no Recife

No último sábado, o manifesto reuniu centenas de mulheres em São Paulo
Foto: Reprodução/ Internet
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Mais de 1,5 mil pessoas já confirmaram presença na Marcha das Vadias que deve acontecer neste sábado (11), no Recife. O evento não tem organização centralizada. Manifesta-se espontaneamente e é divulgado no boca-a-boca das redes sociais. Jovens, homens e mulheres pretendem se concentrar a partir das 15h na praça do Derby, área central da cidade, para se colocar contra a cultura machista de responsabilizar as vítimas de estupro.


O adjetivo pejorativo "vadia" é um repúdio à atitude de um policial canadense que, em uma palestra sobre segurança no campus da Universidade de Toronto, disse às alunas que elas evitariam um estupro se não vestissem como vadias (ou sluts, em inglês). Sentindo-se ultrajadas, elas consideram uma declaração oficial de que a responsabilidade sobre o ato de estupro era da vítima. A polêmica provocou manifestos em vários países e, no último dia 4, reuniu centenas de mulheres em São Paulo.

O movimento, que está sendo definido como apartidário, popular e horizontal, terá o apoio de movimentos feministas e estudantis do Estado. A ONG SOS Corpo e o Forum de Mulheres de Pernambuco estarão presentes no evento com cartazes, palavras de ordem e outras formas de ação cultural.

O Diretório Acadêmico de Direito da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) irá promover atividades lúdicas, com oficinas e grupos temáticos de discussão sobre violência contra a Mulher, liberdade de orientação sexual e machismo.



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