sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cerra compara Bolsa Família a resíduo sólido

Saiu na pág. 7 do Globo de hoje um dos mais violentos artigos do Padim Pade Cerra contra os que o derrotaram: o Nunca Dantes e a JK de saias?:
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A certa altura, com a pena cheia de rancor, diz o jenio:

“Nada contra, tudo a favor, reuso e reciclagem de resíduos sólidos. Mas, em se tratando de políticas públicas, a boa pratica está em avaliar e ajustar programas.

“Não emplacou” – é o que ele diz o Fome Zero, um programinho que a ONU considera a mais eficaz política de inclusão social – com condicionalidades, como a matricula obrigatória das crianças na escola.

O Fome Zero ajudou a tirar 28 milhões de brasileiros da miséria.

Uma miséria, diria o jenio rancoroso.

Agora, o Governo pretende erradicar a miséria, que hoje se concentra em 16 milhões de brasileiros.

Cerra diz que o Fome Zero “foi aplaudido sem nunca ter existido (sic)”.

E que o Brasil sem Miséria não passou de um “oba-oba publicitário” (nada que se compare àquele cano que ele ia levar de Sergipe ao Ceará, na campanha eleitoral, nem à bolinha de papel).

Segundo ele, o Brasil sem Miséria teve a finalidade de reanimar um programa de Governo que “cuja principal marca é a hesitação”.

Mais rude e rasteiro foi o vice da chapa do Cerra, o Álvaro Dias, que disse, ao copiar D. Monica Cerra, a grande estadista que a campanha presidencial de 2010 revelou:

“Há gente que não quer trabalhar porque não quer ter a carteira assinada para não perder o Bolsa Família. Estimula a preguiça, ” disse Dias, depois de devidamente triturado pela Senadora Gleisi Hoffmann, quando ainda estava no Senado.

Dias é um plagiador, ela disse.

Mal sabe o Dias que, dos beneficiados pelo Bolsa Família em idade ativa (e que podem trabalhar) 67% trabalham.




Fonte: Conversa afiada

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