domingo, 15 de maio de 2011

Prefeita Micarla: a borboleta virou farelo

Agrava-se a cada instante a situação da prefeita Micarla de Sousa (PV) aos olhos dos fiscais da lei e da sociedade natalense que repudia a sua gestão e não tolera mais o desperdicio da verba pública em ações inócuas ou fracassadas.




Abandonada por todas as forças politicas que apoiaram sua candidatura, a impopularidade de Micarla chegou a um tal nivel de desprestígio que ninguem mais, dentre aqueles que não são arrivistas ou ainda gozam de algum conceito perante a opinião pública, deram-lhe as costas para não se contaminar com as consequências da sua irresponsabilidade, falta de tino e preparo profissional, agravados pela inépcia de um secretariado que cuida apenas de seus próprios interesses, enquanto a gestão se afunda em sucessivos fracassos e contradições que redundam em prejuizos para a sociedade natalense.

Pilotando um secretariado despreparado, sua gestão não tem projetos e acumula fracassos que a cada passo contribuem para fortalecer e ampliar o clima de ingovernabilidade que preocupa os cidadãos e as autoridades legais, conforme as palavras do jornalista Aluisio Lacerda que aqui comento.

Por isso,na Prefeitura, muitos dos auxiliares de Micarla – para não serem envolvidos nas malhas da lei – já torcem para que ela renuncie antes da intervenção ou do impeachment inevitáveis. Esperam com isto se isentar de mais problemas que decorreriam de uma investigação rigorosa nas contas da prefeitura e da avaliação do uso que o Partido Verde tem feito dos recursos públicos.

O clima reinante no governo municipal é de apreensão e temor.

Pessoas próximas de Micarla de Sousa confidenciam que ela está apavorada com o cenário que se cobre de nuvens negras. Esse pavor faz-se notar especialmente em suas últimas fotografias: sempre de boca aberta e arfante, como um peixe fora dágua, a diana desse pastoril de nulidades já não consegue disfarçar um ar apalermado de quem se encontra sozinha e sem salva-vidas em meio ao tsunami político que está levando o seu mandato de roldão para um abismo sem fundo.



Franklin Jorge é jornalista, escritor e crítico cultural

Nenhum comentário:

Postar um comentário