Especialista e anfitriã dão dicas de etiqueta de como montar mesas para ocasiões especiais. O lema é receber e servir bem os convidados em casa.
Ser anfitrião não é uma tarefa fácil. Na hora de abrir as portas de casa, é preciso se organizar, planejar e pensar nos mínimos detalhes. O esforço é necessário para que todos saiam satisfeitos com a recepção. O arquiteto e decorador Nardim Junior disse que o primeiro conselho a ser dado é: cada objeto tem que estar de acordo com os outros segundo três quesitos: qualidade, estilo e cor. “Primeiramente, porcelana chique não combina com copo grotesco. Os materiais devem ter o mesmo tipo de qualidade para compor bem uma mesa”. O especialista destacou que a combinação das cores dos artefatos deve variar de acordo com o caráter e estilo da decoração - tradicional ou moderno. “Em uma mesa clássica, é indicado que todos os objetos possuam colorações iguais ou tonalidades de uma mesma cor”, explica. “Já na composição de uma mesa moderna, é possível brincar com os tons dos artefatos. Você pode ousar colocando copos com cores diferentes das porcelanas. Uma ideia mais inusitada ainda seria compor cada copo com uma cor distinta, desde que sejam do mesmo modelo”, acrescenta o decorador.
Segundo Nardim, os enfeites de centro são acessórios indispensáveis, desde que não bloqueiem a visão dos convidados sentados à mesa. “Os arranjos de flores devem ser sempre baixos, para que não atrapalhem a visibilidade das pessoas durante o jantar. Seria bacana se as cores dos enfeites combinassem com as tonalidades da estampa das porcelanas”, destaca o arquiteto. Nardim Junior disse que as velas, opções decorativas recorrentes, também são muito bem-vindas. “Velas sempre proporcionam ambientes intimistas, agradáveis e aconchegantes”, aposta o especialista. Quanto às toalhas de mesa, para Nardim, elas são grandes motivos de erro na hora de decorar. “As toalhas são um detalhe importante. É necessário que elas sejam sempre neutras. Pratos detalhados com toalha colorida não combinam entre si”. E mais, de acordo com o decorador, se a mesa for bonita, o uso de jogos americanos é indicado para não escondê-la.
A psicóloga Ana Luiza Favato adora fazer o papel de anfitriã. O último jantar oferecido por Ana aconteceu no início deste ano para comemorar o reencontro de 30 amigos após uma viagem de navio. A psicóloga já tinha um faqueiro de prata, encomendou uma paella (prato típico da gastronomia espanhola) e contratou um garçom. Para não correr o risco de errar na decoração das mesas, Ana Luiza apostou no básico. Compôs mesas de oito lugares que variavam sob duas cores diferentes: preto e branco. A anfitriã usou suplás de madre pérola, em vez de toalhas, pratos brancos e taças pretas. Na decoração de centro, apostou em orquídeas brancas e velas.
Ser anfitrião não é uma tarefa fácil. Na hora de abrir as portas de casa, é preciso se organizar, planejar e pensar nos mínimos detalhes. O esforço é necessário para que todos saiam satisfeitos com a recepção. O arquiteto e decorador Nardim Junior disse que o primeiro conselho a ser dado é: cada objeto tem que estar de acordo com os outros segundo três quesitos: qualidade, estilo e cor. “Primeiramente, porcelana chique não combina com copo grotesco. Os materiais devem ter o mesmo tipo de qualidade para compor bem uma mesa”. O especialista destacou que a combinação das cores dos artefatos deve variar de acordo com o caráter e estilo da decoração - tradicional ou moderno. “Em uma mesa clássica, é indicado que todos os objetos possuam colorações iguais ou tonalidades de uma mesma cor”, explica. “Já na composição de uma mesa moderna, é possível brincar com os tons dos artefatos. Você pode ousar colocando copos com cores diferentes das porcelanas. Uma ideia mais inusitada ainda seria compor cada copo com uma cor distinta, desde que sejam do mesmo modelo”, acrescenta o decorador.
Segundo Nardim, os enfeites de centro são acessórios indispensáveis, desde que não bloqueiem a visão dos convidados sentados à mesa. “Os arranjos de flores devem ser sempre baixos, para que não atrapalhem a visibilidade das pessoas durante o jantar. Seria bacana se as cores dos enfeites combinassem com as tonalidades da estampa das porcelanas”, destaca o arquiteto. Nardim Junior disse que as velas, opções decorativas recorrentes, também são muito bem-vindas. “Velas sempre proporcionam ambientes intimistas, agradáveis e aconchegantes”, aposta o especialista. Quanto às toalhas de mesa, para Nardim, elas são grandes motivos de erro na hora de decorar. “As toalhas são um detalhe importante. É necessário que elas sejam sempre neutras. Pratos detalhados com toalha colorida não combinam entre si”. E mais, de acordo com o decorador, se a mesa for bonita, o uso de jogos americanos é indicado para não escondê-la.
Mesa composta pelo arquiteto e decorador Nardim Junior para casamento em Brasília.
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Para Nardim Junior, o ‘brega’ na decoração é a falta de bom-senso e bom gosto no sentido da harmonização da mesa. “Ser elegante é prezar pela harmonia de uma decoração. Se uma pessoa souber harmonizar os materiais e as cores, dá pra fazer uma mesa bonita, com um gosto bacana”, indica o especialista. O decorador acredita que uma mesa, para ser elegante não necessita ser necessariamente luxuosa e cara. “Louças de luxo são aquelas importadas, caríssimas. No Brasil, podem ser encontradas inúmeras porcelanas elegantes e de fabricação nacional”, completa. O arquiteto indicou o livro da arquiteta e jornalista Olga Krell, ‘Receber em Casa’. A obra responde dúvidas sobre etiqueta e dá dicas sobre como abrir a casa para os convidados.
A psicóloga Ana Luiza Favato adora fazer o papel de anfitriã. O último jantar oferecido por Ana aconteceu no início deste ano para comemorar o reencontro de 30 amigos após uma viagem de navio. A psicóloga já tinha um faqueiro de prata, encomendou uma paella (prato típico da gastronomia espanhola) e contratou um garçom. Para não correr o risco de errar na decoração das mesas, Ana Luiza apostou no básico. Compôs mesas de oito lugares que variavam sob duas cores diferentes: preto e branco. A anfitriã usou suplás de madre pérola, em vez de toalhas, pratos brancos e taças pretas. Na decoração de centro, apostou em orquídeas brancas e velas.
Mesa feita por anfitriã Ana Luiza Favato em recepção aos amigos em casa.
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A psicóloga conta que, como adora receber, gosta, também, de manter os utensílios de casa organizados, o que facilita na hora de planejar. Aos poucos, Ana foi aprendendo como decorar melhor a casa para receber convidados. Com mais experiência, ela dá uma dica importante para quem é iniciante na prática: comprar coisas de boa qualidade. “É melhor ter poucos objetos, mas com qualidade, do que ter um monte de coisa baratinha que não dura muito. Quando temos coisas bacanas, que conversam bem entre si é muito mais fácil”, aconselha a anfitriã.
Folha de são paulo
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