Explosão causada pelo gás acetileno destruiu a dependência bancária do Santander Totta de Vialonga. Os vidros do balcão ficaram estilhaçados, provocando danos em várias viaturas que ali se encontravam estacionadas. Não houve feridos
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Comum em Itália, o método é inédito em Portugal. E na primeira tentativa, em Setúbal, há um ano, a explosão acabou por incinerar também as notas no interior da máquina multibanco. Mas na madrugada de ontem, em Vialonga, Vila Franca de Xira, tudo foi perfeito para os dois assaltantes, no Santander Totta. Terão usado gás acetileno para rebentar a caixa ATM e, lá dentro, encontraram milhares de euros em notas intactas. As instalações do banco é que foram arrasadas pelas ondas de choque da explosão.
Vestidos de preto, encapuzados, entraram no banco como se fossem levantar dinheiro, pelas 03h30 - e injectaram na caixa ATM, de forma ainda por apurar, o gás acetileno, uma substância volátil usada, por exemplo, para soldar. A explosão rebentou com a máquina e, das gavetas, os assaltantes retiraram milhares de euros em notas (possivelmente 200 mil).
António Silva, que vive na rua Prof. Egas Moniz, em frente ao banco, acordou com o estrondo. "Da janela, vi dois homens vestidos de preto, com os gorros na cabeça e três malas metálicas nas mãos", diz ao CM. A investigação está agora entregue à Unidade Nacional Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária.
ASSALTANTES ABRIGARAM-SE ATRÁS DE PILAR
Depois de entrarem no banco pela porta principal, ontem de madrugada, os suspeitos terão colocado numa ranhura da caixa multibanco do Santander Totta um engenho explosivo feito à base de gás acetileno. Foram depois ligados dois fios eléctricos à bomba artesanal, desenrolados até ao exterior. Os assaltantes abrigaram-se atrás de um pilar e provocaram a explosão com recurso a uma bateria de automóvel que foi deixada no local. Ao que o CM apurou, o sistema de videovigilância do balcão do Santander Totta não captou quaisquer imagens da dupla de ladrões.
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