Dilma se disse chocada e consternada com tragédia no Rio
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Presidente chorou e pediu minuto de silêncio pela morte de 11 crianças
A presidente Dilma Rousseff decretou luto oficial de três dias em razão do massacre de Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, no qual 11 crianças foram mortas. A informação foi confirmada pela assessoria da Presidência da República.
Mais cedo, nesta quinta-feira (7), Dilma chegou a cancelar um pronunciamento que faria durante cerimônia de comemoração para pequenos empresários devido à tragédia. A presidente afirmou que não faria discurso “devido ao fato que aconteceu em Realengo”.
- Não vou fazer discurso, porque hoje nós também temos o que lamentar, que é o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, eu considero que todos aqui estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência, sobretudo com crianças indefesas, por isso encerro meu pronunciamento.
Emocionada, a presidente chorou ao pedir aos presentes um minuto de silêncio pela morte das crianças.
- Homenageando crianças inocentes que perderam a vida e o futuro lá em Realengo. E proponho um minuto de silêncio para que nós façamos nossa homenagem a esses brasileirinhos que foram retirados tão cedo da vida.
O caso
O secretário Estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, confirmou 11 mortos no ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio. Segundo ele, morreram nove meninas, um menino e o próprio atirador. Os estudantes têm entre 12 e 14 anos. Mais cedo, policiais militares e oficiais do Corpo de Bombeiros informaram que 12 crianças haviam morrido. Segundo informações preliminares, cerca de 22 pessoas foram feridas, quatro delas estão em estado grave.
O atirador, que foi identificado como Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, e que seria ex-aluno da escola, invadiu uma das salas de aula atirando. De acordo com Sérgio Côrtes, as crianças foram atingidas no tórax, abdome e cabeça, áreas consideradas vitais, o que indica que o atirador tinha intenção de matar.
- Eu não esperava na minha vida um momento como esse. Médicos que não estavam de plantão vieram e estão no centro cirúrgico.
Wellington teria tentado fugir, mas foi interceptado por policias que faziam uma operação na região. Ele estaria com duas armas e teria se suicidado após fazer os disparos.
Do r7.com
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