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Futebol, quem há de entender nossa paixão? Talvez ela esteja plasmada na infância, com suas simbologias, jogos épicos, ídolos com chuteiras.
A minha paixão, tricolor, chegou antes que as transmissões pelo rádio me cativassem. Veio com um time de botão, branco. Sobre ele, impresso, a foto de cada jogador do time do Fluminense de 70.
O "Canal 100" no cinema e a Rádio Nacional reforçaram minha afeição.
Brinquei com Galhardo, Marco Antonio, Samarone, Flávio, Mickey, Lula. Vi Félix fazer milagre no "Estrelão", campo em que palhetas davam vida aos meus herois, manuseadas por mãos adestradas e olhos encantados.
A TV, revista "Placar" e os jornais foram tornando irreversível a identidade.
Nas peladas, sempre divorciado da bola, fui um pouco cada um dos meus idolos. Cresci com dores e amores.
Por isso, tricolor de coração.
Tricolor campeão.
P. S - Agora, com licença, mas o tricolor-blogueiro concede-se merecida folga para comemoração.
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