segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dilma faz 63 anos amanhã e comemorará data com família em Porto Alegre

A presidente eleita, Dilma Rousseff, completa 63 anos nesta terça-feira. A data será comemorada ao lado da família, em Porto Alegre (RS). Dilma deixou Brasília na noite de ontem e a expectativa é que a petista retorne para a capital federal amanhã, no final do dia.


Na sexta-feira, Dilma e seu vice, Michel Temer, serão diplomados nos cargos pela Justiça Eleitoral. A cerimônia ocorre no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Em meio às comemorações pelo aniversário, Dilma retoma esta semana as conversas com aliados para definir o espaço do PSB, PC do B, PP e PDT em seu governo. Até gora, 16 ministros foram confirmados, restando ainda 21 indicações.

O PSB deve retomar o controle do Ministério da Integração Nacional e receber a secretaria de Portos turbinada com o controle da aviação civil. A Integração Nacional deve ficar com Ciro Gomes, enquanto a secretaria de Portos com Fernando Bezerra --atual secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco.

O PC do B quer manter o controle do ministério dos Esportes, mas espera ter o espaço ampliado. Uma solução apresentada pelo partido seria o ministro Orlando Silva (Esportes) ser deslocado para Autoridade Olímpica, que também ganharia status de ministério, abrindo sua atual vaga para outro correligionário.

A pasta é visada por reunir as ações do governo para as Olimpíadas de 2016, o que acomodaria Silva no governo --e ainda aumentaria o espaço do PC do B no governo.

O PP espera emplacar o deputado Mario Negromonte (BA) no Ministério das Cidades. Já o PDT quer a manutenção do ministro Carlos Lupi (Trabalho) no posto.

MERCOSUL

Além das articulações para a composição de seu governo, a presidente eleita decidiu prestigiar a reunião do Mercosul --que reúne os presidentes sul-americanos mais próximos do Brasil, em Foz do Iguaçu, a partir de quinta-feira.

Ela deve participar de um jantar na quinta com os presidentes Fernando Lugo (Paraguai), José Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina) e Luiz Inácio Lula da Silva.

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