segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Via Ápia: Justiça nega pedido de liberdade para Gledson Maia

Os advogados de defesa do engenheiro Gledson Maia impetraram um pedido de Habeas Corpus no fim de semana, mas a Justiça negou. O diretor do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transporte (Dnit) está preso desde a quinta-feira (4), quando a Polícia Federal teria flagrado-o recebendo dinheiro de um empresário.


A prisão de Gledson Maia deflagrou a Operação Via Ápia, que resultou na prisão de mais seis pessoas, incluindo o superintendente do Dnit, Fernando Rocha. No sábado, a Justiça Federal decretou a prisão preventiva de Gledson. Com isso, ele ficará detido por tempo indeterminado.

Baseado nisso, os quatro advogados que o representam entraram com pedido de habeas corpus ainda no fim de semana. O advogado Caio Victor Ribeiro informou a reportagem que o plantão judicial negou o recurso.

“Nós entramos com a liminar, mas a Justiça não acolheu nosso pedido. Agora, estamos trabalhando para fazer um novo pedido, dessa vez em 1ª instância”, explica.

O advogado alega que não elementos para manter seu cliente em prisão preventiva. “A prisão preventiva só pode ser concedida em casos excepcionais, quando a pessoa representa alguma ameaça ao andamento do processo, como por exemplo, possa destruir provas”, comenta.

Caio Victor destaca que Gledson já pediu desligamento do Dnit e, além disso, a Polícia Federal realizado as buscas e apreensões necessárias. “Entendemos que não existem mais os elementos necessários para a manutenção da prisão. Por isso, ainda hoje deveremos solicitar a liberdade, até porque sugiram elementos novos para nos favorecer”, afirma.

O advogado não quis revelar, no entanto, que elementos seriam esses. Das sete pessoas presas durante a Operação Via Ápia, apenas uma ganhou liberdade, o empresário paranaense que foi flagrado dentro de um carro com Gledson Maia e portando uma mala com R$ 50 mil.


 Fonte: Cardoso Silva

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