domingo, 21 de novembro de 2010

Mossoró deixa bebês e crianças morrerem

O EDITOR


Não entendo como Mossoró ganhou duas vezes o selo Unicef, se aqui crianças morrem por falta de UTI Neonatal e pediátrica.

Como se já não bastasse, a Fundação Abrinq, concedeu o título prefeita Amiga da Criança a Fafá. Tenho lá minhas dúvidas: então, vejamos!

A Justiça Federal recentemente determinou que a prefeita Amiga da Criança,o Estado e a União instalassem UTIs em Mossoró.

Atendendo pedido do MPF e MP, a Justiça Federal determinou que fossem instaladas 9 UTIs adulto, 6 pediátrica e 6 neonatal.

Em Mossoró, a Justiça Federal foi informada que havia 17 leitos de UTI adulto na rede pública e privada e a gerente de Saúde Jaqueline Amaral disse que são 33.

O fato é que falta.

A Justiça Federal pensava que havia 7 leitos de UTI neonatal em Mossoró, mas na verdade a informação está errada. Tem só três unidades.

E este número é insuficiente para atender a demanda de nascimentos de bebês em Mossoró: 600 partos mês, sendo que 30 prematuros.

As UTIs neonatais são necessárias para que os bebês que nascem prematuros consigam sobreviver. Sem este equipamento, morrem sem conseguir respirar.

Sobre a UTI pediátrica, Mossoró, de forma irresponsável com a vida das crianças, simplesmente não tem nenhuma a disposição da população.

Mas, o pessoal do Selo Unicef e também da Abrinq, não enxergam isto.

É justo a cidade que deixa crianças morrerem por falta de UTI ganhar Selo Unicef e o gestor municipal ser considerado prefeito Amigo da Criança.

Quem tem amigo assim não precisa definitivamente de amigos.

Nota do Blog I: Tenho denunciado insistentemente a falta de UTI pediátrica e o número reduzido de UTIs neonatais em Mossoró. Todos que tem filho pequeno deviam fazer o mesmo. Exigir do governo este serviço imediatamente.

Nota do Blog II: Tenho reclamado, inclusive, não entendo porque os Direitos Humanos da OAB, por exemplo, não adota providências, considerando que bebês/crianças estão morrendo por falta de UTI neonatal e pediátrica.





Do blog de Evanio Araújo

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