Lobo ofereceu um jantar a Zelaya, familiares e acompanhantes, atividade na qual participaram cerca de 25 pessoas
O ex-presidente do Panamá Martín Torrijos, o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, e a senadora colombiana Piedad Córdoba, que acompanharam Zelaya em sua viagem desde Manágua, também estiveram no encontro realizado na Casa Presidencial, informou um porta-voz da presidência. Lobo ofereceu um jantar a Zelaya, familiares e acompanhantes, atividade na qual participaram cerca de 25 pessoas.
O secretário-geral da OEA e a chanceler colombiana chegaram na sexta-feira a Tegucigalpa para esperar Zelaya e dialogar com Lobo sobre o retorno de Honduras à organização continental, que suspendeu o país porque não restituiu o ex-presidente após sua deposição em 2009.
Retorno de Zelaya
Depois do período exilado, Zelaya embarcou na última sexta-feira (27) para a Nicarágua, para aguardar pela viagem de retorno a Honduras. O avião vindo da Nicarágua pousou às 14h22 locais (17h22 em Brasília) no aeroporto internacional Toncontín, em Tegucigalpa, onde milhares de apoiadores do ex-presidente aguardavam para festejar.
Zelaya disse que o retorno a seu país significa "uma mensagem de esperança e otimismo para as democracias da América Latina", em declarações exclusivas à emissora de TV venezuelana Telesur, as primeiras feitas depois de voltar do exílio.
"Hoje, depois de quase dois anos, depois de uma luta de toda América Latina, conseguimos voltar à nossa terra e a abraçar nosso povo", completou o ex-presidente, que usava seu tradicional chapéu branco.
"Tentaram manchar sua imagem, mas foi demonstrado que era tudo falácia", disse a filha dele, Hortensia, sobre as acusações contra o pai, ao sair do avião.
Acordo
Antes de voltar, Zelaya assinou com o presidente Logo um acordo de reconciliação na Colômbia no domingo passado (22). O ex-presidente chegou com um grande capital político, com o qual pretende recuperar o poder, em um país pobre que se prepara para retornar à Organização de Estados Americanos (OEA) na próxima quarta-feira (1º), passo-chave para que possa receber novamente empréstimos e ajuda externa.
Depois de deposto e expulso do país, Manuel Zelaya chegou a retornar a Honduras e buscou abrigo na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa. A diplomacia brasileira passou a participar ativamente do caso polêmico em Honduras, que repercutiu em todo o mundo. Após quatro meses, o presidente deposto deixou a embaixada e embarcou para o exílio na República Dominicana.
Fonte: g1
O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, recebeu neste sábado (28) o ex-governante Manuel Zelaya, que retornou ao país depois de um exílio de 16 meses, em um evento do qual também participaram o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e a chanceler da Colômbia, María Ángela Holguín.
O ex-presidente do Panamá Martín Torrijos, o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, e a senadora colombiana Piedad Córdoba, que acompanharam Zelaya em sua viagem desde Manágua, também estiveram no encontro realizado na Casa Presidencial, informou um porta-voz da presidência. Lobo ofereceu um jantar a Zelaya, familiares e acompanhantes, atividade na qual participaram cerca de 25 pessoas.
O secretário-geral da OEA e a chanceler colombiana chegaram na sexta-feira a Tegucigalpa para esperar Zelaya e dialogar com Lobo sobre o retorno de Honduras à organização continental, que suspendeu o país porque não restituiu o ex-presidente após sua deposição em 2009.
Retorno de Zelaya
Depois do período exilado, Zelaya embarcou na última sexta-feira (27) para a Nicarágua, para aguardar pela viagem de retorno a Honduras. O avião vindo da Nicarágua pousou às 14h22 locais (17h22 em Brasília) no aeroporto internacional Toncontín, em Tegucigalpa, onde milhares de apoiadores do ex-presidente aguardavam para festejar.
Zelaya partiu neste sábado do Aeroporto Internacional de Manágua, de onde se despediu com honras de Estado pelo governante nicaraguense, Daniel Ortega.
Zelaya disse que o retorno a seu país significa "uma mensagem de esperança e otimismo para as democracias da América Latina", em declarações exclusivas à emissora de TV venezuelana Telesur, as primeiras feitas depois de voltar do exílio.
"Hoje, depois de quase dois anos, depois de uma luta de toda América Latina, conseguimos voltar à nossa terra e a abraçar nosso povo", completou o ex-presidente, que usava seu tradicional chapéu branco.
"Tentaram manchar sua imagem, mas foi demonstrado que era tudo falácia", disse a filha dele, Hortensia, sobre as acusações contra o pai, ao sair do avião.
Acordo
Antes de voltar, Zelaya assinou com o presidente Logo um acordo de reconciliação na Colômbia no domingo passado (22). O ex-presidente chegou com um grande capital político, com o qual pretende recuperar o poder, em um país pobre que se prepara para retornar à Organização de Estados Americanos (OEA) na próxima quarta-feira (1º), passo-chave para que possa receber novamente empréstimos e ajuda externa.
Embaixada do Brasil
Depois de deposto e expulso do país, Manuel Zelaya chegou a retornar a Honduras e buscou abrigo na Embaixada Brasileira em Tegucigalpa. A diplomacia brasileira passou a participar ativamente do caso polêmico em Honduras, que repercutiu em todo o mundo. Após quatro meses, o presidente deposto deixou a embaixada e embarcou para o exílio na República Dominicana.
Fonte: g1
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