sexta-feira, 29 de abril de 2011

Conheça os mitos e verdades sobre gordura na alimentação

Excesso da ingestão de gorduras ruins, por exemplo, pode causar aumento dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos
Foto: Juan Barbosa / clicRBS
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Consumo de gorduras benéficas ao organismo auxiliam na prevenção de problemas cardíacos

Muitas pessoas ainda têm dificuldades para inserir no cardápio diário alimentos ricos em nutrientes e que possuam pequenas quantidades de gorduras prejudiciais à saúde. Para isso, a leitura de rótulos e uma consulta simples ao nutricionista podem esclarecer as dúvidas mais frequentes em relação as gorduras.


Também conhecidas como lipídeos, as gorduras são consideradas nutrientes de alta densidade energética. Ligadas ao colesterol sanguíneo, o consumo excessivo de alimentos ricos em ácidos graxos, saturados e trans elevam os níveis de colesterol, sendo este um importante fator de risco para doenças cardiovasculares.

— O excesso da ingestão de gorduras ruins, por exemplo, pode causar aumento dos níveis de colesterol e triglicérides sanguíneos, entupimento das artérias e, consequentemente, aumento e de outros problemas cardiovasculares — explica o cardiologista e nutrólogo Daniel Magnoni.

Presentes em alimentos de gordura vegetal e animal, cada grama de gordura equivale a 9 kcal, sendo que sua ingestão não deve ultrapassar um terço das calorias consumidas diariamente.

As gorduras são divididas em dois grupos: saturadas e insaturadas. As saturadas e as trans aumentam o colesterol ruim no sangue (LDL). Já as insaturadas, divididas em poli-insaturada (Ômega 3 e Ômega 6) e monoinsaturada (Ômega 9) são conhecidas como gorduras do bem, pois atuam no colesterol bom (HDL).


De acordo com a nutricionista Rosana Perim, quando substituímos as gorduras ruins pelas boas auxiliamos na redução dos níveis de colesterol e consequentemente os riscos cardiovasculares.


— Para reduzir esses riscos indicamos um consumo regular de frutas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas), de peixes de águas frias (sardinha, pescada, atum, salmão) do azeite de oliva e óleos vegetais (soja, milho, girassol e canola) além de alimentos a base de soja — explica Rosana.

— Alternar o consumo de carnes vermelhas e aves por peixes, aumentar o consumo de fibras (verduras, frutas, legumes, cereais) e substituir alimentos à base de laticínios por produtos de soja, como hambúrguer, queijos e leite são algumas dicas que tornam a dieta mais saudável e nutritiva e sem riscos à saúde — completa a nutricionista.

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