Cerca de 15 mil barenitas voltaram a tomar a praça Lulu de Manama, símbolo dos protestos que começaram no último dia 14
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Cerca de 15 mil barenitas voltaram a tomar a praça Pérola, em Manama, símbolo dos protestos que começaram no último dia 14 de fevereiro para exigir reformas políticas, após a retirada do Exército que estava há três dias na capital de Bahrein.
Aos gritos de "o povo quer a queda do regime e pacificamente, pacificamente", os manifestantes entraram na praça Pérola, de onde haviam sido desalojados à força na madrugada do dia 17 de fevereiro, após dois dias acampados na praça.
Alguns manifestantes, que carregavam bandeiras do Bahrein, instalaram barracas de campanha enquanto insistiam na intenção de ficar até que suas exigências de reformas democráticas e melhorias nas condições de vida fossem atendidas.
O retorno ocorre pouco depois de o Exército, que entrou no último dia 17 de fevereiro na praça central e em vários pontos da capital, retornou aos quartéis.
Os participantes do protesto recuperaram a praça após alguns confrontos com a polícia, que deixou o local após várias tentativas de dispersar os manifestantes com gás lacrimogêneo.
Pouco antes, o comando geral das Forças Armadas do Bahrein havia ordenado aos soldados e unidades militares que estavam na praça desde o dia 17 de fevereiro em resposta aos protestos populares, que retornassem aos quartéis.
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