quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fraude no metrô de São Paulo: segundo turno foi desnecessário

"...porque sei o mal que ele pode fazer"
*
Notável colonista (*) da Folha (**) observou que seria necessário um terceiro turno por três motivos:

A crise do ENEM, que só foi crise no PiG (***) e na Justiça do Ceará.
A monumental fenda numa das turbinas de Itaipu que, como se sabe, provocou o alagamento da Casa Rosada, em Buenos Aires.
E o Governo teria escondido a quebra do Panamericano.
Tudo isso para impedir a vitória inevitável do Padim Pade Cerra.
Este ordinário blogueiro já ponderou que o PiG (***) não deixou a Marina ir para o segundo turno, clique aqui para ler, porque escondeu a verdadeira causa da crise do metrô de São Paulo: o excesso de passageiros ou a escassez de metrô.

Dá no mesmo.

Agora o blog Os Amigos do Presidente Lula mostra que o poste que José Serra deixou no Governo de São Paulo confessa aquilo que a Folha (**) já tinha dito: que uma concorrência do metrô de São Paulo teve cartas marcadas.
Governador do PSDB admite fraude no Metrô
A Corregedoria do Estado concluiu que houve conluio entre as empresas que venceram a licitação de sete lotes para a construção da linha 5-lilás do Metrô.
A licitação foi suspensa no fim de outubro após o jornal “Folha de S.Paulo” revelar que conhecia, seis meses antes, os vencedores dos sete lotes da concorrência, no valor de R$ 4 bilhões.
O parecer do órgão é conclusivo ao afirmar que não houve envolvimento de funcionários do Metrô, mas aponta “indícios de possível fraude ao caráter competitivo do processo de licitação”. A Corregedoria identificou que só as vencedoras fizeram propostas de preços abaixo do mínimo estabelecido.
O secretário da Casa Civil, Luiz Antonio Guimarães Marrey, braço direito do governador Alberto Goldman (PSDB), afirma que houve “prévio acordo entre licitantes”, “consenso dos bastidores” e “indícios de que os preços foram combinados” para fraudar a concorrência.
O presidente da Corregedoria, André Dias Menezes de Almeida, aponta que a existência de conluio entre as empresas “pode gerar consequências administrativas”.
Ele sugere um procedimento interno para “avaliar a anulação do processo licitatório” e deu prazo de 30 dias para o Metrô informar as medidas adotadas no caso.
Caso a licitação seja anulada, a linha 5-lilás não será concluída nos próximos quatro anos, na avaliação da equipe do governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB). Fonte

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