Policias fazem operação nas favelas de Antares e Rola, na zona oeste do Rio
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As polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro intensificaram nesta quinta-feira (9) as operações de combate ao tráfico na zona oeste da cidade. O objetivo, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, é a captura de foragidos do Complexo de Favelas do Alemão, zona norte, ocupado no último dia 28. Quatro pessoas foram presas -- um PM que teria relações com o tráfico, um traficante e dois adolescentes. Dois suspeitos morreram. O balanço será apresentado nesta tarde pela Draco (Delegacia de Repressão a Crimes Organizados).
Desde as 5h30, cerca de 100 agentes da Civil e da Draco, com apoio de quatro delegacias especializadas, participam da “Operação Conexão Antares”, no conjunto habitacional Antares, na favela do Rola, Santa Cruz. Um traficante foi preso, mas a assessoria de imprensa da Secretaria não confirmou o nome dele, nem se é fugitivo do Alemão. Conforme a Subsecretaria de Inteligência, que coordena as ações, a favela do Rola e o conjunto Antares eram abastecidos com drogas pela mesma facção que controlava as favelas do Alemão.
A operação deve se estender até o início da tarde, com o uso de dois veículos blindados e um helicóptero. Ao todo, são cumpridos 23 mandados de prisão e dez de busca e apreensão. O balanço sobre outros presos e drogas apreendidas ainda nao foi finalizado. Em Antares, os agentes localizaram em uma casa material para embalar droga.
Bangu
Em outra operação em andamento nesta manhã, mas por parte de policiais militares do 14º BPM (Bangu), também na zona oeste, dois suspeitos de tráfico foram mortos em troca de tiros com os PMs, e quatro foram presos. A ação acontece com 40 homens pelas favelas da Coreia, em Senador Camará, e de Vila Aliança, em Bangu, a fim de combater o tráfico de drogas e o roubo de veículos.
Com os suspeitos mortos, a PM localizou duas armas. Já os presos – um assaltante e um traficante, segundo a Secretaria de Segurança --, ambos da Vila Kennedy, um deles seria foragido do Alemão.
O 14º BPM ainda não tem os nomes dos mortos e dos suspeitos presos.
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