Era dia ainda quando uma estudante foi abordada por um rapaz armado na Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). O caso ocorreu na última terça-feira, dia 26. Quem conta é o irmão da vítima, que prefere ter sua identidade preservada. Ele denuncia que, neste dia, houve uma tentativa de sequestro dentro da Universidade sem que ninguém da instituição tenha dado conta. Para ele, isso é uma prova de que os estudantes federais estão em risco constante.
"O rapaz colocou o cano da arma na cintura da minha irmã e pediu que ela pegasse na mão dele. Ficou passeando com ela dentro da Ufersa", conta. Depois, ele diz que o casal sentou num banquinho quando o criminoso pegou o celular e ligou para os colegas deles irem pegá-los na Universidade. No momento que o carro buzinou e o homem se distraiu, a moça conseguiu fugir para a sala de xérox. "Foi uma sorte. Ninguém na Universidade percebeu ou fez qualquer coisa antes ou depois".
O reitor da Ufersa, Josivan Barbosa, nega que a instituição seja um lugar perigoso. "Temos, em média, apenas uma ocorrência policial por ano. É um índice baixíssimo, duvido que haja outras instituições com o mesmo patamar", garante. Mesmo assim, ele anuncia uma série de providências no setor.
De acordo com o reitor, nos últimos anos, a direção da Ufersa foi responsável pela construção dos muros de alvenaria com mais de dois metros ao redor da instituição. Além disso, afirma Josivan, as guaritas recém-instaladas são outro fator que contribui para a segurança do local. "Antes, tínhamos mais de 50 entradas e saídas, todos os lados da Ufersa eram abertos".
Fonte: Jornal o Mossoroense
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