O primeiro programa eleitoral do segundo turno trouxe o registro de duas candidaturas bastante definidas; governo X oposição. Fato até então nebuloso na campanha de 2010.
O resultado das urnas fortaleceu a confiança da turma de Serra ao ponto de mostrar sua condição de anti-PT, o que havia sido tabu no primeiro turno terminou por não convencer seu próprio reduto.
Tiros certeiros, novidades no conteúdo e na forma. Experiência tucana X risco da novidade.
A comparação com o Governo Collor uma estocada que haverá de refletir nas próximas pesquisas. É argumento novo e contundente.
- “Na última vez que o Brasil optou pelo desconhecido, deu no que deu…”.
A sequência? Para chegar na estabilidade política e social, o Brasil contou com Itamar e Fernando Henrique. No inconsciente, contou com o bom senso tucano, não com o PT.
Os aliados do pretenso governo tucano também apareceram; Aécio, Anastasia, Alckimin, Colombo. Um time de fichas limpas vitorioso no julgamento popular.
Aborto e religião? Temas também enfrentados no primeiro momento de campanha eletrônica, deixando no ar a comparação inevitável com a “Dilma a favor do aborto” ou a “Dilma sem religião”.
Decodificações - verdadeiras ou não - que resultaram na onda Verde de Marina no primeiro turno.
Se não é verdadeiro, não foi dito que é. Apenas lembrado ao eleitor sobre assuntos polêmicos e palpitantes que a candidata do PT parece não ter convencido … ainda.
Fato é; estabelecido o confronto de ideias e posturas.
O Governo Fernando Henrique Cardoso também saiu do arquivo. Segundo o novo discurso serrista, foi ele foi o responsável pelo crescimento econômico e estabilidade da moeda do Brasil. O Brasil já comprou esta ideia num passado recente.
A mudança de estratégia está posta. A ordem é atacar para atingir, sem pena ou complacência.
Resta saber; “Por que só agora” ou “ainda bem que deu tempo”? É a conclusão que iremos chegar nos próximos capítulos desta guerra com data certa para terminar. As batalhas prometem.
Do Território Livre
Nenhum comentário:
Postar um comentário